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Lava Jato diz agora que hacker fabricou diálogos com perfis de autoridades

Em nova nota sobre o escândalo do vazamento das conversas entre Moro e procuradores da Lava Jato, o MPF reafirma a tese do 'hacker' que invadiu celulares e agora acrescenta uma nova hipótese: a de que o invasor estaria criando diálogos se fazendo pelas pessoas citadas; a força-tarefa cita uma suposta invasão de alguém que se passou por um integrante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o que teria ocorrido na noite desta terça-feira 11, e afirma que "diálogos inteiros podem ter sido forjados pelo hacker ao se passar por autoridades e seus interlocutores"

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247 - Em nova nota sobre o escândalo do vazamento das conversas entre Moro e procuradores da Lava Jato, publicada na noite desta quarta-feira 12, o Ministério Público Federal reafirma a tese do 'hacker' que invadiu celulares e agora acrescenta uma nova hipótese: a de que o invasor estaria criando diálogos se fazendo pelas pessoas citadas.

"Mais uma vez, na noite da última terça-feira (11), um hacker passando-se por um integrante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), cuja identidade virtual havia sequestrado, entabulou conversas com outras autoridades e ainda em grupos de aplicativos de trocas de mensagens eletrônicas", diz trecho da nota. Segundo o MPF, "diálogos inteiros podem ter sido forjados pelo hacker ao se passar por autoridades e seus interlocutores".

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Novos ataques confirmam a possibilidade de hacker fabricar diálogos usando perfis de autoridades
Recentes notícias evidenciam que o ataque cibernético objetiva forjar diálogos entre autoridades

Arte retangular, com fundo marrom e a expressão 'Lava Jato' em destaque, escrita com letras vazadas dentro de retângulo menor laranja
A força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná vem a público informar que as investidas criminosas contra celulares de autoridades de diferentes instituições da República continuam a ocorrer com o claro objetivo de atacar a operação Lava Jato.

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Mais uma vez, na noite da última terça-feira (11), um hacker passando-se por um integrante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), cuja identidade virtual havia sequestrado, entabulou conversas com outras autoridades e ainda em grupos de aplicativos de trocas de mensagens eletrônicas. Distorcendo fatos, o hacker enviou mensagens com o objetivo claro de desacreditar a imagem de integrantes da força-tarefa, estimulando ainda que seu interlocutor as compartilhasse com o viés de "queimar a imagem" dos integrantes do MPF.

A divulgação de supostos diálogos obtidos por meio absolutamente ilícito, agravada por esse contexto de sequestro de contas virtuais, torna impossível aferir se houve edições, alterações, acréscimos ou supressões no material alegadamente obtido. Além disso, diálogos inteiros podem ter sido forjados pelo hacker ao se passar por autoridades e seus interlocutores. Uma informação conseguida por um hackeamento traz consigo dúvidas inafastáveis quanto à sua autenticidade, o que inevitavelmente também dará vazão à divulgação de fake news.

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Após a divulgação do primeiro comunicado da força-tarefa na noite do último domingo (9), também há notícia de ataques a jornalistas, a integrantes do Poder Executivo e do Poder Judiciário e a conselheiros do CNMP. Os relatos dos fatos foram incluídos nas investigações em curso, e a força-tarefa, em virtude da continuidade dos ataques, redobrou as cautelas de segurança.

O ataque em grande escala, em plena continuidade, envolvendo integrantes do Ministério Público, Poder Judiciário, Poder Executivo e imprensa, revela uma ação hostil, complexa e ordenada, típica de organização criminosa, agindo contra as instituições da República. É necessário não apenas identificar e responsabilizar o hacker, mas também os mandantes e aqueles que objetivam se beneficiar desses crimes a partir de uma ação orquestrada contra a operação Lava Jato.

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