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Lava Jato já sabia que amigo de Temer arrecadava propina

Em um acordo de delação premiada não concretizado com o Ministério Público Federal, o sócio da Engevix José Antunes Sobrinho já apontava o coronel da reserva José Baptista Lima Filho, amigo de Temer, como recebedor de propinas destinadas a Temer; o contador da JBS Florisvaldo CAetano de Oliveira detalhou aos procuradores como entregou uma "caixa grande", com R$ 1 milhão em propina", ao coronel Lima, cujo destinatário final seria Michel Temer 

Em um acordo de delação premiada não concretizado com o Ministério Público Federal, o sócio da Engevix José Antunes Sobrinho já apontava o coronel da reserva José Baptista Lima Filho, amigo de Temer, como recebedor de propinas destinadas a Temer; o contador da JBS Florisvaldo CAetano de Oliveira detalhou aos procuradores como entregou uma "caixa grande", com R$ 1 milhão em propina", ao coronel Lima, cujo destinatário final seria Michel Temer  (Foto: Aquiles Lins)
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247 - A operação Lava Jato já sabia da atuação de amigos de Michel Temer no recolhimento de propinas com empresários antes do deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) receber R$ 500 mil em dinheiro em ação delatada pela JBS e gravada pela Polícia Federal.

Como lembra o jornal Valor nesta sexta-feira, 26, em um acordo de delação premiada não concretizado com o Ministério Público Federal, o sócio da Engevix José Antunes Sobrinho, já condenado a 21 anos de prisão pela Justiça Federal do Rio de Janeiro pelo pagamento de propinas em Angra 3, já apontava o coronel da reserva José Baptista Lima Filho, amigo de Temer, como recebedor de propinas destinadas a Temer. 

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Segundo o anexo de informações nº 29 de José Antunes Sobrinho, Lima Filho teria sido "diretamente responsável" pela indicação do almirante Othon Pinheiro da Silva "junto a Temer e para a manutenção [no cargo] de presidente da Eletronuclear". Silva foi condenado pela Justiça Federal do Rio a 43 anos de prisão por corrupção, lavagem, evasão e organização criminosa nas obras de Angra 3. "Othon esteve com Lima em reuniões com Michel Temer, conforme relatado diversas vezes ao colaborador por Lima", disse.

"Cabe mencionar que, através de Lima, o colaborador repassou R$ 1 milhão como apoio de campanha para suprir interesses de Michel Temer", afirmou Sobrinho. "Esses valores não foram declarados, e o colaborador pediu para que uma empresa fizesse o pagamento dos valores a Lima. Este pagamento foi feito através da empresa Alumni, que prestava serviços de mídia externa no aeroporto de Brasília".

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Sobrinho disse que Lima chegou a procurá-lo propondo devolver a "colaboração de campanha", por receio da Lava-Jato. "Mas depois dessa conversa Lima não procurou mais o colaborador e nunca devolveram os valores", afirmou.

Carregador de malas de dinheiro da JBS endereçadas a políticos, o contador Florisvaldo de Oliveira detalhou à Procuradoria-Geral da República (PGR), em depoimento gravado em vídeo, a suposta entrega de R$ 1 milhão em espécie ao coronel Lima Filho em 2014, em "uma caixa grande" (leia aqui).

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