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Levy elogia Alagoas e defende nova CPMF

Em Maceió para participar de uma reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, elogiou o desempenho econômico de Alagoas, obtendo um dos maiores superávits primários mesmo diante da crise e da queda dos repasses federais às unidades da Federação e aos municípios; o ministro também reafirmou que a nova CPMF seria implantada provisoriamente para tentar reequilibrar a previdência do Brasil

Em Maceió para participar de uma reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, elogiou o desempenho econômico de Alagoas, obtendo um dos maiores superávits primários mesmo diante da crise e da queda dos repasses federais às unidades da Federação e aos municípios; o ministro também reafirmou que a nova CPMF seria implantada provisoriamente para tentar reequilibrar a previdência do Brasil (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247- Em Maceió, onde participa de um evento do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, elogiou o desempenho econômico de Alagoas, obtendo um dos maiores superávits primários mesmo diante da crise e da queda dos repasses federais às unidades da Federação e aos municípios. 

Na avaliação do ministro, o estado é um exemplo ao país de virada fiscal em que houve organização em busca da meta. Ele adiantou que, a partir do começo de 2016, as mudanças nas regras para pagamento da dívida pública dos estados se tornarão realidade. Levy também reafirmou que a nova CPMF seria implantada provisoriamente para tentar reequilibrar a previdência do Brasil.

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"Não tem um exemplo tão claro como Alagoas de como com liderança, força de vontade e imaginação podemos ter uma virada fiscal e melhorar a economia. Alagoas é um exemplo luminoso de como tudo começa a se ajeitar melhor quando se trabalha para melhorar as coisas. Lógico que teve um esforço; o governador tomou posições para isso. Mas, a virada fiscal de Alagoas é um exemplo de que é possível de se chegar a uma meta. Alagoas está, hoje, em uma situação muito melhor e mais tranquila, apesar da queda do FPM [Fundo de Participação dos Municípios] e do FPE [Fundo de Participação dos Municípios e dos Estados]", avalia.

Sobre a dívida pública, o ministro explicou que, no ano passado, foi votada uma lei que traz um alívio importante para os estados. E que Alagoas é um dos beneficiados com a nova legislação. "Acho que agora, no começo do ano, esse assunto vai ser tratado e vamos ver uma evolução. , o mais importante é que o governador está tratando de temas que podem aumentar a eficiência da economia local. Só empurrar a dívida não vai funcionar nada. Temos que fazer é reformas, fazer os mercados funcionarem melhor, abrir a economia. Temos que trazer o Brasil para o século XXI e, em Alagoas, esse trabalho esta sendo feito", destacou.

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Ele ressaltou também que, agora, Alagoas está tendo mais uma oportunidade com o turismo a partir da mudança do câmbio e que nos próximos cinco anos pode ter um salto positivo muito grande. "O estado concorria com praias na Ásia, mas aqui temos um ambiente sem risco de terrorismo", frisa.

SUPERÁVIT

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Levy defendeu que o superávit primário seja de 0,7%. E acrescentou que a partir dele (do superávit) depende o Brasil para voltar a crescer, sem correr o risco de rebaixamento e ter condições plenas de crédito no cenário internacional. "Não estamos discutindo um folhetim, estamos discutindo o que queremos para o Brasil. A pluralidade de opiniões é importante, mas a gente tem que analisar com cuidado e ter bastante cautela com o ano que vem, para não termos outro ano de deficit primário. Estarmos gastando muito mais do que a gente tem. Isto é complicado e tem uma repercussão em toda a economia", evidencia. 

Ele garantiu que nunca entregará o cargo se o superávit for zerado. "Não sei se onde saiu isso. Nunca disse isso. Essa questão só 0,7% é o seguinte: a gente quer o Brasil com déficit, as empresas sendo rebaixadas, a inflação subindo? É isso. É difícil conseguir o superávit, mas temos que nos esforçar para chegar lá", comenta.

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CPMF

Em defesa da nova CPMF, o ministro destacou que a implantação seria algo temporário no Brasil e ela se justificaria por causa da desaceleração econômica, onde as receitas caem, mas as despesas não. Segundo ele, o objetivo do governo federal é criar uma ponte, durante os próximos dois ou três anos, até que haja reequilíbrio da previdência e permita a reforma nesta área.

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"As despesas têm crescido, a população tem envelhecido e temos que dar um rumo que dê segurança a um dos pilares da sociedade, que é a previdência. A questão de os estados terem uma cota adicional em algum momento pode chegar ao Congresso Nacio0nal e deve ser prestada a atenção de que também seja provisória e não uma fonte permanente. O mais importante para o Brasil é pensarmos em que reformas podemos fazer. A proposta não pode ser unidimensional", destacou Levy.

Ele acrescentou, ainda sobre a CPMF, que a alíquota aos estados não foi discutida. "Essa teria que ser uma proposta essencialmente do legislativo. Nossa proposta já foi apresentada e tem uma PEC [Proposta de Emenda à Constituição] no Parlamento e pode ser ajustada. A ação do Executivo já aconteceu".

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Com gazetaweb.com

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