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Líder do governo: Dilma e Temer “estão integrados”

Ao 247, deputado José Guimarães (PT-CE) destaca que a reunião deste domingo entre a presidente Dilma e ministros "teve um grau de unidade muito grande" e, sobre a relação de Dilma com o vice, Michel Temer, garantiu que "não tem jogo para tirar um e deixar o outro. Os dois estão integrados"; petista detalhou a ofensiva preparada pelo Planalto em prol da governabilidade, com encontros da presidente com líderes partidários, com movimentos sociais e empresários, além de "uma agenda que dê conta de todos os feitos do governo, como ela está fazendo hoje no Maranhão"; diálogo com o Congresso tem como objetivo "evitar que votemos projetos que dificultem a situação fiscal do País ou criem despesas sem receita para a União"; "Quebrar o Brasil afeta a todos. Ninguém quer isso", destacou

Ao 247, deputado José Guimarães (PT-CE) destaca que a reunião deste domingo entre a presidente Dilma e ministros "teve um grau de unidade muito grande" e, sobre a relação de Dilma com o vice, Michel Temer, garantiu que "não tem jogo para tirar um e deixar o outro. Os dois estão integrados"; petista detalhou a ofensiva preparada pelo Planalto em prol da governabilidade, com encontros da presidente com líderes partidários, com movimentos sociais e empresários, além de "uma agenda que dê conta de todos os feitos do governo, como ela está fazendo hoje no Maranhão"; diálogo com o Congresso tem como objetivo "evitar que votemos projetos que dificultem a situação fiscal do País ou criem despesas sem receita para a União"; "Quebrar o Brasil afeta a todos. Ninguém quer isso", destacou (Foto: Gisele Federicce)
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Gisele Federicce, 247 – A reunião entre a presidente Dilma Rousseff e os ministros da coordenação política no Palácio da Alvorada, neste domingo 9, foi marcado pela "unidade", especialmente entre ela e o vice-presidente, Michel Temer.

A avaliação é do deputado José Guimarães (PT-CE), que compareceu ao encontro como líder do governo na Câmara. Em entrevista ao 247, ele se disse otimista com a ofensiva programada pelo Planalto para os próximos dias, em prol da governabilidade.

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Dilma focará agora no diálogo envolvendo Congresso, movimentos sociais e empresários, além de "lançar uma agenda que dê conta de todos os feitos do governo, como ela está fazendo hoje no Maranhão". Em São Luís, ao lado do governador Flávio Dino (PCdoB), Dilma entregou hoje 2.020 moradias do Minha Casa, Minha Vida e inaugurou o Terminal de Grãos do Maranhão, no Porto do Itaqui (leia mais).

A aproximação maior com o Congresso, de acordo com Guimarães, "é fundamental para evitar que votemos projetos que dificultem ou levem a um processo de ingovernança fiscal. Não dá para afetar a situação fiscal do País. É preciso também não criar despesas sem receita para a União". "Quebrar o Brasil afeta a todos. Ninguém quer isso", destacou o deputado. A nova agenda com os líderes da base aliada começa no Congresso nesta segunda-feira 10.

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Encontro com movimentos sociais e empresários

Na próxima quarta-feira 12, a presidente é esperada na Marcha das Margaridas, que na previsão da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), organizadora do movimento, deve reunir 70 mil mulheres que vivem e trabalham no campo. A Marcha das Margaridas é considerada a maior manifestação pelos direitos das mulheres no mundo.

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Dilma participará de um ato no estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde apresentará o compromisso do governo com as reivindicações listadas na pauta do movimento. Entre os pontos principais estão o fim da violência contra a mulher e o combate ao uso de agrotóxicos.

No dia seguinte, a presidente recebe os sindicalistas no Palácio do Planalto. A CUT, a CTB e os movimentos sociais pretendem reafirma, na audiência com a presidente, "a defesa de um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho, democracia e soberania, definidos na Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), realizada em 2010, no Pacaembu, em São Paulo.

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A proximidade de Dilma com os movimentos sociais foi cobrada, na reunião de ontem, pelo ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência. Para o líder do governo, "reatar a relação com os movimentos sociais" é a "chave".

Haverá ainda, lembra Guimarães, o diálogo com o empresariado. "Há várias manifestações importantes [de empresários] que não desejam o caos, querem ajudar a consolidar a estabilidade política, econômica e social. Esse diálogo é fundamental", destacou o parlamentar.

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Reação ao golpe

Para o líder do governo, também é essencial que a presidente construa "uma agenda nacional de presença nos estados e, em cada momento, em cada inauguração de obra, em cada entrega do Minha Casa Minha Vida, em cada canto do País, fazer a disputa política, mostrar que o governo não está paralisado, porque é isso o que quer a oposição".

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Guimarães reforça que é preciso "reagir a esses golpistas de plantão, que não defendem o golpe abertamente, mas nos bastidores, para gerar sentimento de caos". Ele prosseguiu: "a presidente tem legitimidade democrática. Nós temos quatro anos de governo, mal estamos começando. E reunimos todas as condições de refazer a base. Não vamos vacilar. Então vamos para cima dessa agenda positiva do Brasil".

Questionado sobre a relação com de Dilma com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), José Guimarães definiu como "forte" e "harmônica" e ressaltou que Renan "tem sido muito respeitoso à instituição (Senado)". A respeito do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou: "[o Planalto] espera que a normalidade seja retomada. Que essas pautas [que prejudicam a economia do País] não sejam votadas".

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