Líder tucano dizia que voto secreto era 'excrescência inaceitável'
Deputado Carlos Sampaio (SP), líder do PSDB na Câmara, subiu à tribuna da Câmara em 2013 para classificar como "excrescência inadmissível e inaceitável" a prática do voto secreto nas sessões da Casa; "Como nossos eleitores vão saber qual é a sua posição de fatos importantes para a nação?", questionou à época; nesta semana, Sampaio foi um dos articuladores da chapa alternativa para a comissão do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, eleita em voto secreto
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Da Rede Brasil Atual - O líder do PSDB na Câmara dos Deputados e um dos mais ferozes militantes do impeachment no Congresso, Carlos Sampaio (PSDB), foi indicado em votação secreta para a comissão do impeachment de Dilma Rousseff, ontem (8), por meio de uma das muitas manobras do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele foi um dos que mais comemoraram a vitória da chapa alternativa.
Mas em 19 de fevereiro de 2013, o parlamentar tucano pensava de outra maneira. Na época, ele classificou o voto secreto no Congresso Nacional como "uma excrescência inadmissível". Sampaio foi membro da Frente Parlamentar do Voto Aberto.
O tucano paulista declarou no plenário que votar "contra o voto secreto" era na época uma "prioridade" do PSDB. "Como nossos eleitores vão saber qual é a sua posição de fatos importantes para a nação?", questionou à época.
Quando da aprovação da chamada PEC do voto aberto, em 2013, Sampaio comemorou a decisão: "O voto secreto é uma das maiores excrescências que existem no Parlamento brasileiro".
Assista:
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: