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Lobista tucano era da copa e da cozinha da CPTM

Acusado de pagar propina a personagens ligados ao PSDB e alvo de um bloqueio financeiro de quase R$ 20 milhões na Suíça, o lobista Arthur Teixeira amarrava contratos para a venda de equipamentos ferroviários dentro da própria Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, a CPTM; acusação foi feita por diretor da empresa à corregedoria; cartel dos trens será o calcanhar de Aquiles de Geraldo Alckmin em 2014 e pode ter causado, em apenas um contrato, prejuízos de mais de R$ 210 milhões à estatal

Acusado de pagar propina a personagens ligados ao PSDB e alvo de um bloqueio financeiro de quase R$ 20 milhões na Suíça, o lobista Arthur Teixeira amarrava contratos para a venda de equipamentos ferroviários dentro da própria Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, a CPTM; acusação foi feita por diretor da empresa à corregedoria; cartel dos trens será o calcanhar de Aquiles de Geraldo Alckmin em 2014 e pode ter causado, em apenas um contrato, prejuízos de mais de R$ 210 milhões à estatal (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - Uma reportagem dos jornalistas Flavio Ferreira e Mario Cesar Carvalho publicada nesta quinta-feira (leia aqui), na Folha de S. Paulo, revela que o lobista Arthur Teixeira, acusado de pagar propinas a personagens ligados ao PSDB e alvo de um bloqueio financeiro de quase R$ 20 milhões na Suíça, era um personagem da copa e da cozinha da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, responsável por contratos bilionários no setor ferroviário.

Teixeira teria frequentado reuniões técnicas e acompanhado o desenrolar dos contratos dentro da sede da CPTM, segundo acusação feita pelo diretor José Luiz Lavorente, da área de operações e manutenção, à corregedoria.

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Todo-poderoso, Teixeira representa vários "concorrentes", como a francesa Alstom, a espanhola CAF e a canadense Bombardier. "Arthur Teixeira chegava a representar as empresas na fase de execução do contrato", disse Lavorente. Essas empresas fecharam contratos de R$ 744 milhões, assinados em 2000 e 2001.

No entanto, uma denúncia da Siemens, no mesmo processo que analisa o cartel dos trens em São Paulo, afirma que o valor seria 30% menor, se não houvesse o conluio coordenado por Arthur Teixeira. Ou seja: São Paulo teria economizado R$ 213 milhões.

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Em novembro, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 56,45 milhões em bens de suspeitos de atuar no cartel dos trens em São Paulo. O mais atingido foi justamente Arthur Teixeira, que sofreu bloqueio de R$ 19,48 milhões. 

Em 2014, na disputa ao governo de São Paulo, o cartel dos trens, que custou caro ao contribuinte paulista, será o principal calcanhar de Aquiles do governador Geraldo Alckmin na luta pela reeleição.

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