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Luizianne: “nossa vitória virá das ruas”

Em artigo publicado em seu blog, a deputada federal Luizianne Lins (PT) avalia o resultado da votação do processo de impeachment da presidente Dilma como uma “grande violência institucional, contra a Constituição o País”, critica o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e diz que não é hora de baixar a cabeça, pois a luta continua

Em artigo publicado em seu blog, a deputada federal Luizianne Lins (PT) avalia o resultado da votação do processo de impeachment da presidente Dilma como uma “grande violência institucional, contra a Constituição o País”, critica o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e diz que não é hora de baixar a cabeça, pois a luta continua (Foto: Rodrigo Rocha)
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Ceará247 - A deputada federal Luizianne Lins (PT), que roubou a cena e foi elogiada por muitos cearenses por seu posicionamento contra o golpe na noite de ontem (17), publicou artigo em seu blog onde considera o resultado da votação “uma grande violência contra a Constituição e contra o nosso País”. 

No texto, ela também critica o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que “não tem legitimidade alguma para conduzir um processo de impedimento”, e diz que o momento não é de baixar a cabeça. “A vitória dos golpistas será passageira, justamente porque foi alcançada pela violência institucional. E será passageira também porque nossa luta continuará. Tanto nas batalhas que se seguirão no Senado e no STF, que poderão reverter a decisão de hoje; quanto na mobilização das ruas e avenidas, que tem enchido o Brasil de esperança nos últimos meses”. 

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Confira o artigo na íntegra: 

A luta continua; nossa vitória virá das ruas

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“O grande pacifista Mahatma Ghandi dizia que “a vitória alcançada pela violência é o equivalente a uma derrota, pois é passageira”. O que aconteceu hoje na Câmara foi uma grande violência contra a Constituição e contra o nosso País. A começar pela posição do presidente da Câmara, réu no STF por envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Assim como os parlamentares sob seu controle direto (a maioria dos quais igualmente implicados em denúncias de corrupção), Eduardo Cunha não tem legitimidade alguma para conduzir um processo de impedimento – tão ilegítimo quanto pela completa ausência de fundamentos jurídicos –, da presidenta Dilma, mulher honrada que dedicou sua vida à luta a favor das liberdades democráticas.

O momento é difícil, mas não é hora de baixarmos a cabeça. Nossa convicção é de que, como diz a frase do líder indiano, a vitória dos golpistas será passageira, justamente porque foi alcançada pela violência institucional. E será passageira também porque nossa luta continuará. Tanto nas batalhas que se seguirão no Senado e no STF, que poderão reverter a decisão de hoje; quanto na mobilização das ruas e avenidas, que tem enchido o Brasil de esperança nos últimos meses e se transformou em nossa mais forte barricada contra o avanço da direita e contra o golpe parlamentar em curso. E, mais ainda, na permanente resistência contra a redução de direitos, contra a desconstrução de garantias trabalhistas, contra o retrocesso nas políticas sociais e contra a entrega do patrimônio nacional ao capital estrangeiro, em particular do pré-sal, que são os verdadeiros alvos dos que querem agora usurpar o governo.

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Seguimos confiantes na capacidade de resistência do povo brasileiro.”

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