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Lula: Campos não volta atrás. A menos que...

Depois do pronunciamento de Eduardo Campos contra o governo Dilma em cadeia nacional de rádio e televisão, só Lula parece ser capaz de evitar sua candidatura; isso, no entanto, provocaria uma reviravolta completa no jogo político, com a volta da pressão para que ele próprio dispute a presidência da República, em 2014 

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247 - O governador pernambucano Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, conseguiu dar um nó na política nacional. Ao praticamente se lançar à presidência da República em 2014, depois do pronunciamento em que disse ser possível "fazer mais" do que a presidente Dilma Rousseff vem realizando, ele se colocou num caminho praticamente sem volta. Tanto é assim que líderes de diversos partidos da base aliada, incluindo o PT, passaram a cobrar de Campos a entrega de seus cargos no governo federal.

Diante desse cenário, interlocutores do ex-presidente Lula passaram a criticar a articulação política do governo Dilma. O senador Jorge Viana (PT-AC), notório lulista, afirmou, em entrevista ao Globo, que o PT é uma seleção brasileira que vem jogando como "perna de pau" na política (leia mais aqui). Em outra matéria publicada neste domingo no site do jornal O Globo, interlocutores do ex-presidente informam que ele, Lula, já estaria convencido de que Campos, dificilmente, conseguirá voltar atrás (leia aqui).

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Na política, no entanto, nada é irreversível. E, aparentemente, uma única possibilidade pode ser capaz de fazer com que o governador pernambucano volte atrás: a candidatura de Lula à presidência da República. Campos parece estar disposto a enfrentar Dilma, mas jamais se posicionaria contra Lula. Por isso mesmo, tem dito que não tomará qualquer decisão relativa a 2014 antes de 2014.

É justamente essa indefinição que torna também mais delicada a posição da presidente Dilma. Ela gostaria que Campos tomasse a iniciativa de entregar os seus cargos – o que ele não fará. Ao mesmo tempo, se decidir demitir quadros indicados pelo PSB, poderá precipitar uma ruptura potencialmente danosa para sua própria reeleição.

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O fato é que Campos, com seus movimentos, tornou o jogo de 2014 absolutamente imprevisível. E Lula é uma peça que não pode ser descartada.

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