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Lula diz não interferir se Eduardo for candidato

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ex-presidente diz que está na hora de ficar quieto, mas discorreu sobre diversos temas, como economia, sua possível volta à vida política nacional em 2018, reeleição da presidente Dilma e sobre a sua relação com o governador de Pernambuco e potencial candidato do Planalto, Eduardo Campos; "Ainda é cedo para falar de Eduardo candidato, mas se ele for não é da minha índole tentar demover candidaturas". Com isso, continua em aberto a possibilidade de o socialista vir a disputar a Presidência com Dilma em 2014

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PE247- Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diz que está na hora de ficar quieto, mas discorreu sobre diversos temas, como economia, sua possível volta à vida política nacional em 2018, reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014 e sua relação com o governador de `Pernambuco e potencial candidato do Planalto no próximo pleito, Eduardo Campos. Lula disse que "Ainda é cedo para falar de Eduardo candidato, mas se ele for não é da minha índole tentar demover candidaturas". Com isso, continua em aberto a possibilidade do socialista vir a disputar a Presidência da República com a presidente Dilma Rousseff (PT), que tentará a reeleiçãoem 2014.

Para Lula, o fato de Eduardo Campos estar agregando adversários das administrações petistas como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o deputado Roberto Freire (PPS), além de animar José Serra (PSDB), após tanto ele como a presidente Dilma terem viabilizado diversos projetos estruturadores para Pernambuco como a refinaria, fábrica da Fiat e o polo petroquímico, não afeta a sua relação com o político pernambucano. "Minha relação de amizade com Eduardo Campos e com a família dele, que passa pela mãe, pelo avô e pelos filhos, é inabalável, independentemente de qualquer problema eleitoral. Eu não misturo minha relação de amizade com as divergências políticas”, disse.

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Lula falou, ainda, achar cedo tratar da candidatura de Campos neste momento. “Acho muito cedo pra falar da candidatura Eduardo. Ele é um jovem de 40 e poucos anos. Termina seu mandato no governo de Pernambuco muito bem avaliado. Me parece que não tem vontade de ser senador da República nem deputado. O que é que ele vai ser? Possivelmente esteja pensando em ser candidato para ocupar espaço na política brasileira, tão necessitada de novas lideranças. Se tirar o Eduardo, tem a Marina que não tem nem partido político, tem o Aécio que me parece com mais dificuldades de decolar. Então é normal que ele se apresente e viaje pelo Brasil e debata. Ainda pretendo conversar com ele. A Dilma já conversou e mantém uma boa relação com ele”, afirmou o ex-presidente.

O presidente de honra do PT também disse que se Campos for candidato não irá procurá-lo para pedir que o mesmo não saia candidato em 2014. “Não faz parte da minha índole pedir para as pessoas não se candidatarem porque pediram muito para eu não ser. Se eu não fosse candidato eu não teria ganho. Precisei perder três eleições para virar presidente. Eu não pedirei para não ser candidato nem para ele nem para ninguém. A Marina conviveu comigo 30 anos no PT, foi minha ministra o tempo que ela quis, saiu porque quis e várias pessoas pediram para eu falar com ela para não ser candidata e eu disse: "Não falo". Acho bom para a democracia. E precisamos de mais lideranças. O que acho grave é que os tucanos estão sem liderança. Acho que Serra se desgastou. Poderia não ter sido candidato em 2012. Eu avisei: não seja candidato a prefeito que não vai dar certo. Poderia estar preservado para mais uma. Mas Serra quer ser candidato a tudo, até síndico do prédio acho que ele está concorrendo agora. E o Aécio não tem a performance que as pessoas esperavam dele”, emendou Lula.

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Sobre as eleições 2014, Lula diz que tem uma certeza. Irá participar ativamente da campanha pela reeleição de Dilma, o que inclui subir nos palanques ao lado da presidente, o que, segundo suas próprias palavras, inclui Pernambuco.

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