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Lula teme que Wagner atrapalhe o PT em 2014

De provável coordenador da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff no Nordeste em 2014, o governador Jaques Wagner está passando a 'problema' para o PT; Folha diz que Rio Grande do Sul, do ex-ministro Tarso Genro; Bahia e Distrito Federal, de Agnelo Queiroz; são os pontos de preocupação do PT para a disputa do ano que vem; veja fatos que marcaram o início da queda de aprovação do comandante do Executivo baiano

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Romulo Faro - Bahia 247

Por mais que o governador Jaques Wagner (PT) faça de conta que não há nada a melhorar em sua gestão e ignore a queda de aceitação popular em seu segundo mandato, o desempenho da Bahia no cenário nacional já preocupa o alto escalão do PT, sobretudo o ex-presidente Lula.

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Segundo nota 'Alerta vermelho', da coluna Painel, da Folha, Rio Grande do Sul, do ex-ministro Tarso Genro; Bahia e Distrito Federal, de Agnelo Queiroz; são os pontos de preocupação do PT para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014.

"O ex-presidente quer traçar panorama para 2014 conhecendo os pontos frágeis da sigla nos Estados que administra", diz anota. Para Lula, a derrota de Nelson Pelegrino na disputa pela prefeitura de Salvador em 2010, com sua participação e a da presidente Dilma, foi um sinal de que o poder de articulação de Jaques Wagner já não é o mesmo de 2010, quando se reelegeu.

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Nos bastidores da política local, o que se ouve até mesmo de aliados do governador é que seu estilo "sempre tranquilo", conforme um interlocutor (da base do governo), "já não funciona mais como foi no início. Hoje as pessoas já conseguem identificar as dificuldades do governo".

A 'dificuldade' apontada pela fonte se traduz na realidade. No início de 2012, por exemplo, a Bahia foi acometida pela maior greve da história da Polícia Militar. Foram 12 dias de duração e o saldo de mais de 140 assassinatos apenas em Salvador e na Região Metropolitana (RMS).

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Wagner e o próprio comando da PM precisaram de quase uma semana para admitir à população que a PM estava em greve. Nos primeiros dias, o comando da corporação dizia que era um movimento isolado. Mas não foi o que se viu nas ruas. A população lembra dos arrastões, das ruas sem ônibus e do pânico na face dos cidadãos.

No quinto dia de greve Wagner fez discurso na rede de TV local para pedir aos cidadãos que mantivessem a rotina e disse que já tinha conversado com a "presidenta" Dilma para pedir ajuda da Força Nacional, mas só se fosse necessário.

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O próprio governador admitiu que a greve teve impacto nas eleições municiais do ano passado, das quais ACM Neto (DEM) saiu vitorioso.

Depois da greve da PM, findada em fevereiro, surgiu a dos professores. Mais um fato histórico para o governo do PT. Paralisação (total) das atividades dos docentes durou 115 dias. O ano letivo de 2012 encerrou no final do mês passado.

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Enfim, voltando à preocupação do PT, Wagner, pelo menos até então, é posto como coordenador da campanha de Dilma no Nordeste em 2014, com a missão de repetir o sucesso de 2010. Mas para tanto precisa primeiro recuperar a confiança dos baianos para garantir a popularidade da presidente na Bahia, o quarto maior colégio eleitoral do país e maioria esmagadora da região nordestina.

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