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      Mabel quer romper com PT e Vanderlan de novo no PMDB

      Em entrevista ao jornal Tribuna do Planalto, o deputado joga rosquinhas no ventilador e questiona aliança com o PT de Dilma e diz que o partido da presidente tem que cumprir o acordo que fez com PMDB para o governo estadual. Mabel também defende agilidade na escolha do nome peemedebista para a sucessão e diz que Vanderlan seria o nome ideal. "Com ele, Iris nem seria candidato", dispara Mabel. Ele ainda coloca em dúvida a disposição de Iris Rezende para enfrentar uma campanha e diz que se José Batista Júnior não tem chance se for lançado candidato só em junho de 2014

      Mabel quer romper com PT e Vanderlan de novo no PMDB
      Realle Palazzo-Martini avatar
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      Goiás247_ Quando se imagina que não é mais possível bagunçar a oposição em Goiás, aparece uma proposta para deixar ainda mais indefinido o cenário do grupo que pretende impedir a reeleição do governador Marconi Perillo (PSDB).

      Agora foi a vez do deputado federal Sandro Mabel (PMDB) jogar rosquinha no ventilador. Em entrevista ao jornal Tribuna do Planalto, ele defendeu o rompimento da aliança com o PT e o retorno do empresário Vanderlan Cardoso ao partido como candidato a governador (leia aqui a íntegra da entrevista).

      Mabel diz que a aliança do PMDB com o PT da presidente Dilma Rousseff precisa ser discutida. E afirma que espera que o PT cumpra o compromisso assumido em Goiás, de apoiar o PMDB. Para Mabel é certo que seu partido terá um candidato ao governo, descartando qualquer hipótese de o PT lançar Antônio Gomide ou Paulo Garcia, por exemplo.

      Se o PMDB vai ter candidato então para Mabel este nome é o empresário Vanderlan, que hoje está no PSB. "Eu sempre dou o exemplo do Vanderlan Cardoso. Eu peguei dentro da empresa dele, tirei de lá à pescoção e o coloquei para ser prefeito. Olha a gestão que esse monstro fez. Se ele fosse governador de Goiás, seria um sucesso, não tenho dúvida. Goiás iria mudar de patamar". Vanderlan foi prefeito de Senador Canedo e candidato ao governo em 2010.

      Para bancar seu colega empresário, o deputado coloca em xeque a saúde de Iris Rezende. "Eu acho que é uma eleição para o Iris, acho que ele é melhor candidato que o Marconi disparado. É centralizador, segura as confusões e não deixa acontecer esse monte de escândalos. Agora, ele tem pique para aguentar uma campanha?", disse em entrevista ao Tribuna.

      Mabel abriu o saco de bolachas para distribuir alfinetadas e sobrou para o PSB, que antes era de José Batista Júnior e agora é comandado por Vanderlan. O deputado acha o PSB pequeno e sem perspectivas para o colega Vanderlan.

      "Ele tem uma presença importante no cenário, dentro dessa ideia de ‘novo’, que foi um bom administrador. Se ele conseguisse fazer uma aliança, estaria melhor. O problema é que ele está em um partido pequeno, ele não deveria ter saído do PMDB. Isso foi um erro. Se ele ainda estivesse no partido, estaria disparado em qualquer pesquisa. Com ele, Iris nem seria candidato. Vanderlan é um cara que empolga, faz, vai... Então, seria outra vida para ele. Ele jogou uma eleição fora. Não sei se, no partido em que está, ele ganharia uma eleição. Mas, no PMDB, ganharia", analisa Mabel.

      Para finalizar a questão Vanderlan, Mabel acha que o ex-prefeito de Senador Canedo errou ao sair do PMDB. "Isso porque o Iris dizia que queria ser candidato, mas entre dizer e ser tem muita diferença. Ele apavorou com isso e cometeu um erro. Acho que ele deveria voltar pro PMDB".

      Os nomes e a falta de união

      As palavras de Mabel bancando Vanderlan no PMDB, mesmo com ele fora do partido, só ressaltam os desencontros da oposição. Nesta mesma entrevista, Sandro Mabel diz que o candidato precisa apresentado até o final deste ano. Mas, em recente encontro do PMDB em Catalão foi falado que o nome só sai no ano que vem.

      Mabel também escanteia Iris, sendo que hoje o cacique peemedebista é o nome mais forte. Há ainda o lado petista que Mabel faz pouco caso. O PT, via Rubens Otoni, se considera forte e pode sim reivindicar a cabeça de chapa ao governo - seja com o irmão de Otoni, Antônio Gomide, ou Paulo Garcia.

      Ainda tem Ronaldo Caiado do lado do DEM que se diz pré-candidato e José Batista Júnior (PMDB). O empresário não veio para ser coadjuvante de Iris e tenta manter o clima amistoso. Mas, dificilmente aceitará ser coadjuvante dentro do PMDB.

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