CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Geral

Maioria da bancada votou a favor da PEC

Dos nove deputados federais por Alagoas, apenas Paulão (PT), JHC (PSB) e Ronaldo Lessa (PDT) votaram contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a PEC 241, que estabelece um teto para o aumento dos gastos públicos pelas próximas duas décadas; a sessão acabou apenas durante a madrugada e a proposta foi aprovada com um placar total de 366 votos a favor, 111 contra e duas abstenções; para ter aprovação final, ela ainda precisa passar por um segundo turno de votação na Câmara e mais dois turnos no Senado

Dos nove deputados federais por Alagoas, apenas Paulão (PT), JHC (PSB) e Ronaldo Lessa (PDT) votaram contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a PEC 241, que estabelece um teto para o aumento dos gastos públicos pelas próximas duas décadas; a sessão acabou apenas durante a madrugada e a proposta foi aprovada com um placar total de 366 votos a favor, 111 contra e duas abstenções; para ter aprovação final, ela ainda precisa passar por um segundo turno de votação na Câmara e mais dois turnos no Senado (Foto: Voney Malta)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Alagoas 247 - A maioria dos deputados alagoanos votou a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a PEC 241, que estabelece um teto para o aumento dos gastos públicos pelas próximas duas décadas. A votação em primeiro turno aconteceu na noite de segunda-feira (10).

Votaram a favor da também conhecida como PEC do Teto de Gastos os parlamentares Arthur Lira (PP), Givaldo Carimbão (PHS), Marx Beltrão (PMDB), Nivaldo Albuquerque (PRP) e Pedro Vilela (PSDB). Ficaram contra a medida JHC (PSB), Paulão (PT) e Ronaldo Lessa (PDT).

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A sessão acabou apenas durante a madrugada e a proposta foi aprovada com um placar total de 366 votos a favor, 111 contra e duas abstenções. Para ter aprovação final, ela ainda precisa passar por um segundo turno de votação na Câmara e mais dois turnos no Senado.

O texto-base havia sido aprovado pela Câmara às 21h35, mas, na sequência, os deputados tiveram de analisar oito destaques (sugestões de alteração no texto) para concluir o primeiro turno de apreciação. Todos os destaques apresentados foram rejeitados pela maioria dos parlamentares.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Três destaques tinham por objetivo retirar do teto de gastos áreas como saúde, educação e assistência social. Outro pretendia estabelecer um limite de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para o pagamento de juros e amortização da dívida da União. Também foram derrubados destaques que pretendiam excluir o ano de 2017 do limite de gastos.

Por se tratar de emenda à Constituição, eram necessários os votos de, pelo menos, três quintos dos deputados (308 dos 513) para aprovar o texto. No Senado, o governo precisará de, no mínimo, 49 votos favoráveis. A previsão do relator, Darcísio Perondi (PMDB-RS), é de que o segundo turno ocorra daqui a duas semanas.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

PEC

A PEC 241, conhecida como PEC do Teto de Gastos, foi enviada ao Legislativo por Michel Temer no primeiro semestre, enquanto o peemedebista ainda ocupava interinamente a cadeira de presidente. A proposta é considerada pelo Palácio do Planalto um dos principais mecanismos para tentar reequilibrar as contas públicas.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A proposta define que as despesas da União só poderão crescer, nos próximos 20 anos, até o limite da inflação do ano anterior. Na prática, Executivo, Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas da União, Ministério Público e Defensoria Pública da União não poderão aumentar despesas de um ano para o outro acima da inflação do ano anterior.

Em caso de descumprimento do teto, a PEC estabelece uma série de restrições, como a proibição de realizar concursos públicos ou conceder aumento para qualquer membro ou servidor do órgão.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Ofensiva de Temer

Para garantir a aprovação da proposta que estabelece o teto de gastos, Temer se empenhou pessoalmente na articulação política com a base aliada. Ao longo de segunda-feira, o presidente disparou ligações e recebeu deputados em seu gabinete para tentar convencer parlamentares que ainda estavam indecisos em relação ao texto.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

No domingo (9), ele ofereceu, no Palácio da Alvorada, um jantar para cerca de 280 pessoas, entre as quais ministros e parlamentares aliados. No banquete, o peemedebista afirmou aos governistas que qualquer movimento corporativo contra a PEC que limita o aumento dos gastos públicos "não pode ser admitido".

A preocupação em atingir um placar elástico era tão grande que o presidente exonerou três ministros que são deputados licenciados - Bruno Araújo (Cidades), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) e Marx Beltrão (Turismo) - para que voltassem à Câmara para votar. Os três devem ser reassumir nesta terça-feira (11).

Michel Temer acompanhou o primeiro turno de votação da PEC na Câmara em seu gabinete no Palácio do Planalto. Ao final da votação do texto-base, ele ligou para alguns líderes governistas para agradecer a aprovação da proposta.

Sessão tumultuada

A sessão que apreciou em primeiro turno a PEC do Teto de Gastos foi marcada por um clima tenso. Ao longo das quase 12 horas, houve troca de provocações entre os parlamentares governistas e oposicionistas, além de protestos nas galerias do plenário.

Contrários à PEC, deputados de partidos de oposição, como PT, PSOL, Rede, PCdoB e PDT, afirmaram que a medida congelará os investimentos sociais em áreas como saúde e educação.

Líder da Rede na Câmara, o deputado Alessandro Molon (RJ) classificou a PEC de injusta com o país. "Não se trata de proibir que se gaste mais do que se ganha. Aqui se trata de acabar com a garantia de que os investimentos em saúde e educação acompanhem o crescimento da receita. E fazer isso num país tão desigual como o brasil é de extrema crueldade", criticou o parlamentar fluminense.

Em um dos momentos mais tumultuados da sessão, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou a retirada das galerias de uma mulher que protestava contra a PEC mandando beijos para o plenário.

Com gazetaweb.com

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO