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'Mais Médicos' chega a 74% dos municípios gaúchos

O Programa Mais Médicos, concebido para levar mais médicos às regiões onde há escassez e ausência de profissionais, conta com a adesão de 369 dos 497 municípios gaúchos (74%); atuam hoje, na Atenção Básica de Saúde, no Rio Grande do Sul, 1.081 profissionais do programa, que fazem parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde

O Programa Mais Médicos, concebido para levar mais médicos às regiões onde há escassez e ausência de profissionais, conta com a adesão de 369 dos 497 municípios gaúchos (74%); atuam hoje, na Atenção Básica de Saúde, no Rio Grande do Sul, 1.081 profissionais do programa, que fazem parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (Foto: Leonardo Lucena)
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Governo do Rio Grande do Sul - O Programa Mais Médicos, concebido para levar mais médicos às regiões onde há escassez e ausência de profissionais, conta com a adesão de 369 dos 497 municípios gaúchos (74%). Atuam hoje, na Atenção Básica de Saúde, no Rio Grande do Sul, 1.081 profissionais do programa, que fazem parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde.

Consolidado em julho de 2014, o balanço do Mais Médicos indica que as cidades próximas a Porto Alegre registraram crescimento de 21,6% no atendimento de pessoas com hipertensão (passando de 6.305 em 2013 para 7.667 em 2014) e de 16,7% no número de consultas por demanda agendada, passando de 33.172 para 38.727, no mesmo período. As consultas de cuidado continuado aumentaram 16,1%; as de demanda imediata, 12.4%, e as de diabéticos, 13.8%.

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No Rio Grande do Sul, uma análise das melhorias na situação de saúde, a partir do Mais Médicos, revela que mais que quadruplicou o número de consultas por demanda imediata (de 53.862 para 247.536) e mais que triplicou o número de atendimentos em saúde mental (de 37.992 para 147.614).

Também houve aumento nos atendimentos de pré-natal (30%); a pacientes com diabetes (23,2%) e a usuários de álcool (19%). Na avaliação da secretária estadual da Saúde, Sandra Fagundes. os dados mostram que cerca de 80% dos problemas atendidos podem ser resolvidos na atenção básica, evitando-se a sobrecarga nos hospitais.

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Saúde da Família

Outro impacto importante está refletido na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Em comparação a janeiro de 2013, o número de consultas realizadas pela ESF em 2014 registrou um crescimento de 183% , motivado pela ampliação do número de equipes a partir do programa Mais Médicos.

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Isso significa que as equipes do serviço realizaram 315 mil consultas a mais, chegando a 488.526 em janeiro deste ano. Além do aumento de 183% das consultas, a busca espontânea pelas unidades de Saúde da Família aumentou 359% e os atendimentos em Saúde Mental 288%.

A ampliação da cobertura da população atendida pela ESF também é destacada pela secretária Sandra Fagundes. Em julho de2011, acobertura era de 36,3%, o que significa que o serviço chegava a 3,8 milhões de habitantes. Hoje, a ESF cobre 43,9% da população, o que representa 4,7 milhões de pessoas, e a expectativa é de que esse índice chegue a 64,3% nos próximos meses, alcançando 6,9 milhões de gaúchos e gaúchas, informou a titular da Saúde.

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Ela se refere à ampliação prevista com a habilitação, que está em curso junto ao Ministério da Saúde, de novas equipes viabilizadas a partir dos últimos dois ciclos do programa Mais Médicos. Além do impulso dado pelo programa, a secretária também citou o aumento dos repasses aos municípios como motivador da ampliação de equipes. "O Rio Grande do Sul é hoje reconhecido nacionalmente como o Estado que mais investe em atenção básica no Brasil, e elegemos a ESF como prioridade", afirma Sandra Fagundes.

O Programa Estadual de Incentivo à Qualificação da Atenção Básica (PIES/AB) saltou de R$ 40 milhões, em 2011, para R$ 120 milhões em 2014, destinando mais recursos aos municípios com maior índice de vulnerabilidade social. O Governo do Estado também criou incentivos inéditos para qualificar as equipes profissionalmente e estruturalmente.

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No total, somados o PIES e os novos incentivos, os municípios terão R$ 320 milhões para custeio e investimento da atenção básica, que garante o atendimento mais próximo da casa das pessoas.

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