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Manifestantes pedem tarifa zero em Florianópolis e Porto Alegre

Em Santa Catarina, a Frente de Luta pelo Transporte e o MPL distribuíram cartilhas e com esclarecimento a respeito dos impactos de um transporte coletivo gratuito, além de expor maneiras de viabilizá-lo economicamente. Na cidade gaúcha, protesto teve a maior mobilização do Brasil com 100% de adesão das garagens de ônibus e bloqueio de estradas. Entre as reivindicações está a abertura imediata das contas do transporte público da cidade

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Luciano Nascimento
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Dia Nacional de Luta, em Santa Catarina, foi marcado por reivindicações em torno da isenção no pagamento de passagens no transporte público. Em Florianópolis, os manifestantes se juntaram à paralisação nacional e saíram às ruas para protestar. Após percorrerem as principais ruas do centro da cidade, eles foram ao Terminal de Integração do Centro (Ticen), onde promoveram o chamado “catracaço”, quando as pessoas não pagam a passagem em protesto pelo preço cobrado. Houve confusão e a Polícia Militar deteve duas pessoas. Depois de ouvidas, elas foram liberadas. Além de Florianópolis, as cidades de Chapecó, Lages, Laguna, Imbituba, Correia Pinto, Itajaí também registraram manifestações relacionadas ao transporte público.

"O ato foi chamado por diversas categorias sindicais, pelo movimento social e reuniu mais de 10 mil pessoas. Infelizmente a polícia reagiu com violência e maculou uma manifestação pacífica. A gente lamenta a irresponsabilidade do Poder Público que não tem se mostrado aberto ao diálogo, disse à Agência Brasil o integrante do Movimento Passe Livre (MPL) em Florianópolis, Victor Khaled.

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De acordo com ele, o movimento pede a redução no preço das passagens que chegam a custar R$ 2,90. "Como foi conquistada em diversas capitais do país. A gente também quer a instituição de um grupo de trabalho para analisar a implantação da tarifa zero", ressaltou.

Ontem (11), a Frente de Luta pelo Transporte e o MPL fizeram uma reunião pública para debatera tarifa zero. Houve distribuição de cartilhas e a exibição de um vídeo com esclarecimento de dúvidas a respeito dos impactos de um transporte coletivo gratuito, além de expor maneiras de viabilizá-lo economicamente.

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Além das mobilizações pela redução na tarifa de transporte, manifestantes bloquearam o tráfego na BR-101, perto dos municípios de Itajaí e Laguna. Também foi registrado bloqueio na BR-116, em Correia Pinto, na Serra de Santa Catarina. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 1.500 pessoas participaram da manifestação na Praça de Pedágio, quando foi suspensa a cobrança.

De acordo com Khaled, a unificação das manifestações foi positiva. "A gente avalia que este tipo de união [das reivindicações] é positiva. É bom ver os movimentos se juntando com a luta pelo transporte que já está nas ruas há algum tempo", disse.

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Em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, também houve protestos pela redução da tarifa. Nenhum ônibus deixou as garagens por causa dos piquetes montados pelos manifestantes. Em função da mobilização, que faz parte do Dia Nacional de Luta, convocado por centrais sindicais, apenas lotações circulam parcialmente na cidade, de acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

Hoje também foi o segundo dia de ocupação da Câmara Municipal de Porto Alegre. Entre as reivindicações dos manifestantes, está a abertura imediata das contas do transporte público da cidade.

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O Rio Grande do Sul foi o estado onde houve o maior número de bloqueios nas estradas. Ocorreram interrupções do tráfego em rodovias da região metropolitana de Porto Alegre e no interior do estado. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), todos os pontos já foram desbloqueados. A Justiça Federal do Rio Grande do Sul concedeu uma liminar à PRF no fim da tarde desta quinta-feira que impede novos protestos envolvendo bloqueios de rodovias federais. Caso a decisão seja descumprida, foi fixada uma multa de R$ 100 mil para pessoa física ou jurídica.

Edição: Aécio Amado

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