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Manifestantes voltam a pedir a saída de Temer e nova eleição presidencial

O protesto ocorre na Avenida Paulista e é organizado pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, que reúne movimentos como MST e MTST, além de centrais sindicais como a Intersindical e a CUT; "Esta é uma nova onda, um levante popular pós-impeachment. Todo mundo achava que o pessoal ia para casa, consumado o golpe. Mas nada disso", afirmou Raimundo Bonfim, coordenador-geral da Central dos Movimentos Populares; mais uma vez, houve truculência dos policias, que utilizaram bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta contra participantes do protesto e fotógrafos da imprensa

O protesto ocorre na Avenida Paulista e é organizado pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, que reúne movimentos como MST e MTST, além de centrais sindicais como a Intersindical e a CUT; "Esta é uma nova onda, um levante popular pós-impeachment. Todo mundo achava que o pessoal ia para casa, consumado o golpe. Mas nada disso", afirmou Raimundo Bonfim, coordenador-geral da Central dos Movimentos Populares; mais uma vez, houve truculência dos policias, que utilizaram bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta contra participantes do protesto e fotógrafos da imprensa (Foto: Leonardo Lucena)
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SP 247- Manifestantes fazem um protesto na Avenida Paulista, para pedir a saída de Michel Temer e a convocação de nova eleição presidencial. Mais uma vez, houve conflito entre manifestantes e policias. A confusão começou quando policiais tentaram prender uma ambulante que estava vendendo cerveja e água. A mulher resistiu e os PMs jogaram spray de pimenta da cara dela, que estava sozinha.

Vários participantes do protesto ficaram revoltados e o tumulto começou. Policiais militares bateram com cassetete em manifestantes e fotógrafos da imprensa. Também lançou também gás lacrimogêneo. O ex­-senador Eduardo Suplicy entrou no meio da confusão e tentou apartar os policiais dos manifestantes.

A ambulante foi socorrida por Raimundo Bonfim, coordenador-geral da Central dos Movimentos Populares. Ela tentou duas vezes voltar para o bolo da confusão para brigar com os policiais, mas foi impedida por Bonfim. Diversos manifestantes jogaram latas de alumínio em direção aos policiais.

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Veja mais na reportagem de Elaine Patricia Cruz – Agência Brasil:
Movimentos sociais e centrais sindicais promovem nesse domingo (18) ato em que pedem a saída do presidente da República Michel Temer e a realização de novas eleições presidenciais na Avenida Paulista. O ato é organizado pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, que reúne movimentos como o dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), além de centrais sindicais como a Intersindical e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

"Esta é uma nova onda, um levante popular pós-impeachment. Todo mundo achava que o pessoal ia para casa, consumado o golpe. Mas nada disso. O que se viu foi uma mobilização não só contra o golpe que foi dado, mas também uma mobilização em torno de muita preocupação em relação às medidas anunciadas pelo presidente Temer como a história das 12 horas [de jornada de trabalho] que o governo voltou atrás e a história da [reforma da] Previdência", disse Raimundo Bonfim, coordenador-geral da Central dos Movimentos Populares e integrante da Frente Brasil Popular.

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O protesto teve início por volta das 14h, na frente do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Desta vez, o ato tem um número menor de participantes. A Polícia Militar e os organizadores não divulgaram estimativas de público.

Segundo Bonfim, a menor concentração está relacionada à proximidade com o período de eleições municipais. "Eu acredito que é porque estamos em momento eleitoral: muita militância e muitas pessoas estão, cada dia mais, voltadas para as eleições. E também teve uma constante mobilização, a cada três ou quatro dias. Mas o importante é manter as mobilizações", disse.

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Sem caminhada
Ao contrário dos atos anteriores, que tiveram início na Avenida Paulista, não há previsão de caminhada hoje. Os organizadores disseram que pretendem permanecer na Avenida Paulista, com a apresentação de artistas e músicos. "As caminhadas no domingo não encontram muitas pessoas [nas ruas] para se poder passar uma mensagem. Fazemos a caminhada e acabamos dialogando com o nosso público mesmo. E no último protesto, uma parte [dos manifestantes] não desceu. Ficou aqui mesmo pela Paulista. Então decidimos fazer um ato aqui mais cultural, com algumas intervenções políticas, mas menos. Foi um experimento ficar aqui pela Paulista. E ficar aqui também nos dá mais segurança porque a violência da Polícia Militar tem ocorrido após termos saído da Paulista", disse Bonfim.

Com exceção do protesto que ocorreu no dia 7 de setembro, que foi pacífico, os demais terminaram com violência policial, com a utilização de bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo.

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De acordo com Bonfim, o ato de hoje é uma preparação para a manifestação marcada para o dia 22 de setembro, e que deve reunir centrais sindicais e movimentos sociais em várias partes do país.

Outro protesto
Ao mesmo tempo em que ocorria o ato no vão livre do Masp, um outro protesto ocorria próximo ao Top Center, também na Avenida Paulista. O ato foi chamado pelo Movimento Endireita Brasil e contava com a participação de aproximadamente 30 pessoas, que caminharam até o Parque Ibirapuera em defesa do projeto uma Escola Sem Partido. Jornalistas tentaram conversar com os manifestantes, que não quiseram dar entrevistas.

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Michel Temer
O presidente Michel Temer embarcou neste domingo (18) para Nova York, onde abrirá a 71ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Conforme tradição iniciada em 1947, cabe ao Brasil abrir a assembleia na terça-feira (20). Esta será a segunda viagem oficial ao exterior feita por Temer após ter assumido o cargo.

 

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