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Marcelo Guimarães Filho deixa presidência do Bahia

O advogado Carlos Rátis será o interventor do clube e está incumbido de organizar nova eleição para a presidência do Tricolor; nesta terça-feira, em julgamento no Tribunal de Justiça do Estado (TJ-BA), a desembargadora Lisbete Maria de Almeida julgou improcedente a medida cautelar impetrada pelos advogados de Marcelo Guimarães Filho; todo o corpo diretivo do Bahia também está destituído

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Bahia 247 com iBahia

O Esporte Clube Bahia está mais uma vez sob comando de um interventor nomeado pela justiça. Nesta terça-feira (9), em julgamento no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a desembargadora Lisbete Maria de Almeida julgou improcedente a medida cautelar impetrada pelos advogados de Marcelo Guimarães Filho, presidente tricolor. Todo o corpo diretivo do Bahia também está destituído.

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Durante o julgamento, na Segunda Câmara Cível do TJ-BA, a desembargadora Lisbete Maria de Almeida votou pela revogação da liminar e foi acompanhada pelos demais companheiros, o desembargador Edmilson Jataí e Dinalva Gomes Laranjeira, configurando-se decisão por unanimidade, 3 votos a 0.

A desembargadora Dinalva Gomes substituiu o voto do desembargador Clésio Rômulo, que alegou impedimento de votar por ser torcedor do Vitória e "odiar o Bahia", conforme o mesmo declarou.

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Nomeado pelo juiz Paulo Albiani, que na segunda-feira sequer tomou conhecimento da ação cautelar do Bahia, dando sinais claros de que a intervenção aconteceria nesta terça, o advogado Carlos Rátis será o interventor do clube.

Com o auxílio dos advogados Cyrano Vianna Neto, Alexandre Valente Derschvm e Danilo Pessoa de Souza Tavares, ele terá a missão de democratizar o clube promovendo o quanto antes as eleições diretas. Procurado, Rátis disse que só irá se pronunciar depois que a decisão for publicada no Diário Oficial. Ele deve ganhar remuneração de R$ 60 mil pelo cargo.

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Histórico de intervenções

O Bahia sofreu a primeira intervenção no fim de 2011. O ex-conselheiro Jorge Maia ajuizou uma ação na justiça ter sido excluído do conselho sem razão após uma reforma realizada pela direção e conselho deliberativo. O clube alegou que alguns membros foram retirados porque estavam inadimplentes ou faltaram a reuniões seguidas.

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Em seguida, a liminar foi concedida pelo mesmo juiz Paulo Albiani e as eleições que elegeram Marcelo Guimarães Filho para o seu segundo mandato foram canceladas. Porém, os advogados do presidente recorreram e o dirigente voltou ao cargo horas depois. Em março de 2012, em nova decisão de Albiani, o presidente foi outra vez destituído. Mas o setor jurídico do clube entrou com uma ação cautelar e suspendeu os efeitos da decisão pela segunda vez.

Recentemente, Paulo Albiani foi acusado pelo Bahia de suspeição no caso da intervenção. Porém, o juiz foi considerado inocente e pôde seguir com o processo contra a atual gestão tricolor. Na tentativa de recolocar Marcelo Guimarães Filho no comando do clube, os advogados dele devem interpor recurso de agravo de instrumento para destrancar a apelação feita ao TJ-BA, de modo que ele seja julgado por uma instância superior do próprio órgão.

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