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Márcio: afastar Dilma e colocar Temer pode ser o fim da Lava Jato

O secretário nacional de Finanças do PT, Márcio Macêdo, voltou a afirmar, nesta sexta (15), que a presidente Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade, logo não há razão para o processo de impeachment; ele relatou que “nos bastidores, em Brasília, a informação mais corrente é a de que, caso Michel Temer se torne presidente, ele atuará contra as investigações da Operação Lava Jato”; “O impeachment está previsto na Constituição, desde que haja cometimento de crime de responsabilidade. Mas a presidente Dilma Rousseff não cometeu nenhum crime. Ou seja, impeachment sem crime, é golpe, é querer retirar a força uma presidente porque se está insatisfeito com o seu governo. Isso não é adequado para a democracia", disse  

O secretário nacional de Finanças do PT, Márcio Macêdo, voltou a afirmar, nesta sexta (15), que a presidente Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade, logo não há razão para o processo de impeachment; ele relatou que “nos bastidores, em Brasília, a informação mais corrente é a de que, caso Michel Temer se torne presidente, ele atuará contra as investigações da Operação Lava Jato”; “O impeachment está previsto na Constituição, desde que haja cometimento de crime de responsabilidade. Mas a presidente Dilma Rousseff não cometeu nenhum crime. Ou seja, impeachment sem crime, é golpe, é querer retirar a força uma presidente porque se está insatisfeito com o seu governo. Isso não é adequado para a democracia", disse   (Foto: Valter Lima)
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Sergipe 247 - O secretário nacional de Finanças do PT, Márcio Macêdo, voltou a afirmar, nesta sexta-feira (15), que a presidente Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade, logo não há razão para o processo de impeachment. Em entrevista a rádios sergipanas (Mix FM e 103 FM), ele relatou que “nos bastidores, em Brasília, a informação mais corrente é a de que, caso Michel Temer se torne presidente, ele atuará contra as investigações da Operação Lava Jato”.

“O impeachment está previsto na Constituição, desde que haja cometimento de crime de responsabilidade. Mas a presidente Dilma Rousseff não cometeu nenhum crime. Ou seja, impeachment sem crime, é golpe, é querer retirar a força uma presidente porque se está insatisfeito com o seu governo. Isso não é adequado para a democracia. Não acredito que os deputados do meu país vão sujar as mãos com um golpe de Estado e rasgar a Constituição”, afirmou.

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Márcio pontuou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não tem qualquer legitimidade para conduzir um processo de impeachment. “Cunha é réu em vários processos no Supremo Tribunal Federal, ele é acusado de receber propina, de manter contas secretas no exterior, de cometer vários crimes. Como é possível que ele possa liderar um processo contra uma mulher honesta, que não é sequer indiciada”, ressaltou.

O representante do PT ainda frisou que afastar Dilma para colocar Temer no comando do país pode representar o fim das ações de combate à corrupção. “Basta verificar que, no áudio vazado do discurso de Temer, não há qualquer referência ao combate à corrupção. Enquanto, nos governos de Lula e Dilma, a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça ganharam total autonomia. Nunca antes na história deste país, esses órgãos tiveram tanta liberdade, autonomia e receberam investimentos como agora. Essa é uma das questões que devem ser refletidas pelos brasileiros”, alertou.

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Para Márcio Macêdo, a oposição tenta afastar a presidente para enfraquecer o PT e inviabilizar o ex-presidente Lula, que, segundo a pesquisa Datafolha divulgada no último final de semana, lidera a corrida eleitoral pela Presidência da República em 2018. “O medo da oposição, das elites e dos grandes meios de mídia é que Lula seja eleito em 2018, mesmo com todo o massacre contra ele”, afirmou.

O ex-deputado federal se disse confiante com o resultado da votação do impeachment no próximo domingo (17) e ressaltou que a permanência de Dilma significará o início de um novo momento no governo federal. “Com Dilma ficando – e eu acredito que ficará –, começa um novo governo, com um pacto por melhorias no país”, ressaltou.

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Márcio reforçou que “os brasileiros não podem aceitar esse clima de ódio, intolerância e violência”, que tem sido estimulado por alguns setores. “É assustador a forma como estão incitando a violência sem respeitar as ideias divergentes. É preciso respeitar a democracia, as liberdades individuais, o Estado Democrático de Direito, as instituições e os mandatos”, defendeu.

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