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Marconi diz abordar impeachment com coerência

Governador explica defesa da legitimidade das urnas em evento ao lado da presidente Dilma Rousseff, em Goiânia e diz não ser incoerente por agora apoiar um novo governo para o País; "Quando eu falei da legitimidade do voto nas urnas foi em resposta à tentativa de intimidação que uma claque petista tentava em relação a mim. E aí eu defendi a legitimidade das eleições para todos"; "E acho que o resultado dos votos dos parlamentares da minha base são a resposta para qualquer tipo de dúvida em relação a posição do PSDB de Goiás. Todos foram a favor do impeachment. Eu não preciso ficar explicitando essas coisas. Até porque nós, governadores, estamos preocupados com outros temas, como alongamento das dívidas, crise, investimentos", explicou Marconi Perillo

Visita ao SEBRAE, para despacchos com Presidente do SEBRAE Igor Monte Negro Fotos Eduardo Ferreira (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - O governador Marconi Perillo, diante da crise política vivida pelo Brasil, tem sido bastante questionado sobre a coerência de seu posicionamento totalmente favorável ao cumprimento do rito do impeachment no Senado. Marconi manteve um canal de diálogo com a presidente Dilma Rousseff e seus ministros graças a declarações públicas de que os governos, ainda que de partidos opostos, precisam manter uma boa relação em nome da governabilidade.

Em Goiás, o governador sempre declarou que o Governo do Estado tem que estar aberto a parcerias com todos os prefeitos, não importando se pertencem ou não a partidos da base aliada. No princípio de seu quarto mandato, Marconi convidou todos os prefeitos para que fossem ao Palácio e apresentassem suas principais reivindicações. Dezenas de prefeitos de partidos de oposição foram atendidos em diversas obras, como recuperação de asfalto, ajuda para hospitais, ajuda para reforma de prédios públicos municipais e conservação de rodovias vicinais.

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Da mesma forma que recebia os prefeitos de oposição, ouvia suas necessidades e, dentro das limitações orçamentárias, colocava os cofres públicos estaduais à disposição para ajudar, o governador era tratado em Brasília. Semanalmente Marconi reunia-se com ministros para encaminhar projetos ou verificar o andamento de outros. Sempre recebido com o respeito que o cargo lhe assegura.

Em várias ocasiões, o governador deu declaração de agradecimento à presidente Dilma Rousseff que, a seu ver, agia exatamente como ele atuava em relação aos prefeitos de oposição em Goiás. Por vezes esse gesto de bom anfitrião, causava criticas principalmente de lideranças políticas do PT, aos quais interessava muito mais o embate do que a cortesia.

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Por conta disso, alguns críticos exploram o fato de, há um ano, quando a presidente Dilma esteve em Goiás, o governador ter declarado em discurso que respeitava o resultado das urnas e a democracia, o que para muitos foi entendido como apoio acompanhado de uma posição explícita contrária aos movimentos pelo impedimento da presidente que começavam a surgir em todo o País.

"Eu continuo tendo a mesma opinião. Não há diferença entre o que eu falei naquela época. Naquele dia eu dei uma resposta à intolerância da claque petista que foi lá para me vaiar, para tentar inviabilizar a minha participação no evento. Quando eu falei da legitimidade do voto nas urnas foi em resposta à tentativa de intimidação que uma claque petista tentava em relação a mim. E aí eu defendi a legitimidade das eleições para todos. E essa é uma verdade. Defendi, também, o fortalecimento da democracia do país. Não vejo incoerência alguma", disse o governador.

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Marconi tem feito questão de deixar bem claro que não contribuiu para o desgaste petista e nem para a eminência de impedimento da presidente da república. "O que está acontecendo com o PT não é culpa minha. Eu nunca fui do PT. Pelo contrário, eu fui muito hostilizado por muitas pessoas do PT. A culpa do que está acontecendo é, fundamentalmente, da falta de diálogo por parte de alguns e da crise econômica", diz Marconi.

"O que causou o fim da ditadura militar não foram apenas as manifestações nas ruas e as manifestações políticas; foram, fundamentalmente a inflação, a carestia, a corrupção e o desemprego. Isso é o que levou as pessoas à indignação, a irem para o movimento das Diretas Já, ao Muda Brasil. É mais ou menos o que aconteceu agora, apesar de certa divisão no País", ponderou.

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Segundo o governador, "o que aconteceu foram movimentações espontâneas das pessoas. As pessoas não queriam nem os políticos". "Os deputados votaram conscientes de que se não apoiassem o impeachment, teriam dificuldades enormes em suas reeleições ou na participação agora em eleições municipais, porque a cobrança através das redes sociais, a indignação das pessoas foi muito grande", disse Marconi.

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