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Marconi nega que disputará presidência do PSDB

O governador Marconi Perillo afirmou que "não há a menor possibilidade" de ele assumir a presidência nacional do PSDB enquanto estiver à frente do Palácio das Esmeraldas; "Não há compatibilidade entre o exercício de uma função tão importante, que exige tanto de um executivo, que é a função de um governador do Estado, com uma outra função que exige disponibilidade integral de tempo, como a de ser presidente de um partido com a força e a importância do PSDB", disse, após publicação da Folha apontar, segundo apuração do jornal paulista, o tucano teria dito a aliados que aceitaria disputar a presidência da sigla

marconi (Foto: Leonardo Lucena)
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A Redação - O governador Marconi Perillo afirmou categoricamente nesta quinta-feira, 27, que "não há a menor possibilidade" de ele assumir a presidência nacional do PSDB enquanto estiver à frente do Palácio das Esmeraldas. "Não há compatibilidade entre o exercício de uma função tão importante, que exige tanto de um executivo, que é a função de um governador do Estado, com uma outra função que exige disponibilidade integral de tempo, como a de ser presidente de um partido com a força e a importância do PSDB", disse o governador.
 
Marconi disse que a escolha do presidente da legenda tem de ocorrer em clima de unidade, e voltou a defender a coesão entre os tucanos. "Eu sempre defendi a unidade do meu partido, em todas as eleições. Em todas as eleições para a direção nacional nacional do partido e para as eleições presidenciais", disse. "Todos os candidatos, desde a primeira eleição do presidente Fernando Henrique até a última, do senador Aécio Neves, eu sempre coordenei e liderei o apoio a essas candidaturas e aqui em Goiás o PSDB sempre foi vitorioso", afirmou o tucano.
 
O governador afirmou ainda que tem defendido o prosseguimento das reformas e da retomada do crescimento e que a equipe de governo responsável pela condução da economia tem alcançado resultados. "Quando defendi apoio às reformas, defendi apoio à governabilidade, foi no sentido de garantir as reformas que estão em curso no Congresso e principalmente o sucesso das políticas macroeconômicas, que estão dando certo. As taxas de juros já caíram a um dígito. Isso precisa ser comemorado", disse.
 
"Não apoio essas teses pensando em mim, apoio pensando no meu Estado, pensando no País e principalmente na volta do emprego, na retomada do emprego, que hoje infelicita tanta gente no País", afirmou Marconi. "Jamais quis qualquer cargo na vida pública por interesse pessoal, sempre levei em consideração os interesses maiores do meu Estado, da minha nação e do meu partido, e das pessoas que sempre acreditaram em mim em Goiás", disse.
 
Leia, abaixo, a íntegra das declarações do governador sobre o assunto:
É mentirosa ou no mínimo desleal a fonte que supostamente tenha afirmado que eu seria candidato à Presidência do PSDB em outubro com o apoio da ala que apoia o governo do presidente Temer. No mínimo isso cheira a algum tipo de queimação absolutamente inverídico e desleal. Eu já afirmei aqui em Goiás e para outros veículos que não há a menor possibilidade de eu aceitar, mesmo que consensualmente, enquanto eu for governador do Estado.
 
Não há compatibilidade entre o exercício de uma função tão importante, que exige tanto de um executivo, que é a função de um governador do Estado, uma outra função que exige disponibilidade integral de tempo como a de ser presidente de um partido com a força e a importância do PSDB.
 
Portanto, quem quis vazar esse tipo de informação com o objetivo de tentar queimar meu nome, errou completamente. Mesmo que me pedissem, eu não poderia aceitar antes de deixar o Governo do Estado de Goiás.
 
Eu sempre defendi a unidade do meu partido, em todas as eleições. Em todas as eleições para a direção nacional nacional do partido e para as eleições presidenciais. Todos os candidatos, desde a primeira eleição do presidente Fernando Henrique até a última, do senador Aécio Neves, eu sempre coordenei e liderei o apoio a essas candidaturas e aqui em Goiás o PSDB sempre foi vitorioso.
 
Portanto, mesmo que fosse uma decisão consensual do PSDB em me convidar, após eu deixar o governo, para uma eventual candidatura à presidência do partido, eu ainda teria que analisar se teria condições de aceitar. Mas jamais aceitaria disputar uma eleição pra presidência de um partido como o PSDB, que eu ajudei, ao longo do tempo, a consolidá-lo, especialmente aqui em Goiás e no Centro-Oeste. Eu exerço o sexto mandato filiado ao PSDB, cinco mandatos majoritários. Se eu tivesse qualquer intenção de disputar a Presidência, eu poderia ter feito lá atrás, até mesmo quando fui senador, quando eu tinha um pouco mais de tempo.
 
Jamais quis qualquer cargo na vida pública por interesse pessoal, sempre levei em consideração os interesses maiores do meu Estado, da minha nação e do meu partido, e das pessoas que sempre acreditaram em mim em Goiás.
 
Quando defendi apoio às reformas, defendi apoio à governabilidade, foi no sentido de garantir as reformas que estão em curso no Congresso e principalmente o sucesso das políticas macroeconômicas, que estão dando certo. As taxas de juros já caíram a um dígito. Isso precisa ser comemorado. Quando o governo do atual presidente Temer entrou, essas taxas estavam a quase 15%. O câmbio também está num patamar bastante razoável. Muitas medidas foram adotadas. Não apoio essas teses pensando em mim, apoio pensando no meu Estado, pensando no País e principalmente na volta do emprego, na retomada do emprego, que hoje infelicita tanta gente no País.

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