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Médicos querem nova interdição do Nestor Piva

Sindicato dos médicos alega que não há condições mínimas de funcionamento da unidade de saúde, problema que vem interferindo diretamente no exercício da atividade médica e no atendimento à população; categoria também solicitou ao Conselho Regional de Medicina o relatório da última visita feita pelo grupo à unidade na segunda (14); sindicato cobra ainda do Ministério Público Estadual o cumprimento, por parte do município, da liminar judicial que determina adequações nas instalações da UPA; "A situação está pior do que a constatada na primeira intervenção. As escalas médicas continuam incompletas, 90% dos medicamentos padronizados estão faltando e muitos aparelhos não funcionam. Infelizmente, se estabeleceu o caos na unidade", afirma o vice-presidente do Sindimed, José Menezes

Sindicato dos médicos alega que não há condições mínimas de funcionamento da unidade de saúde, problema que vem interferindo diretamente no exercício da atividade médica e no atendimento à população; categoria também solicitou ao Conselho Regional de Medicina o relatório da última visita feita pelo grupo à unidade na segunda (14); sindicato cobra ainda do Ministério Público Estadual o cumprimento, por parte do município, da liminar judicial que determina adequações nas instalações da UPA; "A situação está pior do que a constatada na primeira intervenção. As escalas médicas continuam incompletas, 90% dos medicamentos padronizados estão faltando e muitos aparelhos não funcionam. Infelizmente, se estabeleceu o caos na unidade", afirma o vice-presidente do Sindimed, José Menezes (Foto: Valter Lima)
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Katia Azevedo, do Jornal do Dia - O Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed) enviou na tarde de ontem oficio ao Conselho Regional de Medicina (CRM) solicitando uma possível intervenção ética na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nestor Piva, localizada na avenida São Paulo, zona Norte de Aracaju.

A direção do sindicato alega que não há condições mínimas de funcionamento da unidade de saúde, problema que vem interferindo diretamente no exercício da atividade médica e o atendimento à população. Se a solicitação for acatada pelo CRM, esta será a segunda intervenção na unidade neste ano.

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A diretoria do sindicato também solicitou ao CRM o relatório da última visita feita pelo conselho à unidade na segunda-feira, 14. Além disso, a categoria está cobrando do Ministério Público Estadual o cumprimento do município em relação a liminar judicial que determina adequações nas instalações da UPA. Os profissionais querem ainda uma nova fiscalização na unidade de saúde.

"A situação está pior do que a constatada na primeira intervenção. As escalas médicas continuam incompletas, 90% dos medicamentos padronizados estão faltando e muitos aparelhos não funcionam. Infelizmente, se estabeleceu o caos na unidade. Por esta razão solicitamos ao Conselho a interdição. Também cobramos um posicionamento do Ministério Público e das secretarias de estado e municipal de saúde para que tomem uma providência", informou o vice-presidente do Sindimed, José Menezes.

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A decisão em acionar o conselho para que seja feita a interdição ética foi aprovada em assembleia geral da categoria na manhã de ontem após os médicos visitarem as instalações do Nestor Piva.
Antes da assembleia, os médicos da Rede Municipal de Saúde realizaram um ato público, a partir das 7h, na porta da UPA Nestor Piva, onde denunciaram a falta de condições de trabalho.

O protesto, de acordo com os médicos, é uma forma de repúdio ao descaso da Prefeitura de Aracaju com o funcionamento das UPAS Zona norte (Nestor Piva) e Zona Sul (Fernando Franco). A categoria chamou a atenção para a precariedade nas duas unidades.

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"O Nestor Piva continua sem retaguarda. O agravamento da situação da unidade nos preocupa. Estamos às vésperas de um feriado prolongado, quando os postos de saúde não funcionam e a população que depende do atendimento público só pode contar com as UPAS, mas infelizmente elas estão abandonadas pelo poder públicos", lamentou.

Segundo os médicos, o Nestor Piva não tem sequer insumos básicos como agulhas para aplicar medicamentos, luvas, gases. A falta de remédios, monitoramento cardíaco para pacientes internados para estabilização, Raio X quebrado e outros problemas também são citados pela diretoria do sindicato. "Não existem condições mínimas de atendimento", reforça José Menezes. "A precarização e sucateamento das unidades leva a crer que a prefeitura esteja provocando intencionalmente este problema para justificar a implantação das Organizações Sociais (OS) na rede", ressaltou.

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No dia 07 de maio a categoria realiza uma nova assembleia, às 14 horas, na sede do sindicato para discutir as negociações com a Prefeitura Municipal de Aracaju, posição do CRM e do MP e indicativo de paralisação. Além do Nestor Piva, o sindicato realizará uma nova vistoria no Fernando Franco, quando será avaliada a necessidade de uma nova solicitação de intervenção no local.

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