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Meditação. Ótima ajuda para se envelhecer feliz

Um treinamento mental voltado à regulação do estresse e das emoções permite melhorar a saúde mental dos idosos, afirma Gaël Chételat, diretora de pesquisa do Inserm – Instituto Nacional para a saúde e a pesquisa médica, na França.  

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Por: Gaël Chételat – Le Figaro Santé

 

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Envelhecer bem é uma questão que ocupa um lugar cada vez maior na nossa sociedade. O número de pessoas idosas com mais de 65 anos na Europa deve passar de 86 milhões (18% da população em 2005) para cerca de 120 milhões (24%) em 2040. Como a incidência de problemas de saúde aumenta com a idade, esse crescimento do número de seniors representa um desafio social e econômico maior para as sociedades europeias. Por exemplo, mais de 50% das pessoas idosas têm problemas do sono, entre 10 a 15% sofrem de depressão, e entre 7 a 10% desenvolvem alguma forma de demência.

Esses problemas de saúde são acentuados pelo estresse e as emoções negativas. Além disso, esses fatores tendem a se amplificar e estão todos associados a um risco mais importante de desenvolver um declínio cognitivo e/ou o mal de Alzheimer. Por exemplo, foi demonstrado que os sintomas depressivos aumentam o risco de demência de cerca 20% dessas pessoas, que os distúrbios do sono podem favorecer os depósitos amiloides que encontramos nos cérebros das pessoas atingidas pelo mal de Alzheimer e que o estresse tem um efeito negativo sobre o hipocampo, uma estrutura cerebral importante para a memória e vulnerável no envelhecimento e no caso do mal de Alzheimer.

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Os benefícios da meditação

Acreditamos que um treinamento mental para a regulação do estresse e das emoções permitiria melhorar o bem-estar e a saúde mental dos seniors e diminuir os riscos do mal de Alzheimer. As pesquisas nesse sentido ainda são recentes mas os primeiros resultados são muito encorajadores. A meditação estaria associada a uma redução do estresse, da ansiedade, da depressão, da insônia, do sentimento de solidão e de exclusão social, bem como dos riscos cardiovasculares. Vários estudos igualmente deixaram evidente que a meditação está associada a uma melhora das capacidades cognitivas, principalmente a atenção e as funções executivas, e também a memória, que são as funções mais sensíveis à idade e mais frequentemente atingidas nos casos de mal de Alzheimer.

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Além disso, a imagineria cerebral demonstrou que a meditação está associada a modificações no cérebro que acontecem não apenas durante a sua prática, mas também a longo prazo -  e particularmente nas regiões que são sensíveis ao envelhecimento. Enfim, estudos recentes relatam que a meditação pode aumentar a atividade das telomerases que protegem as extremidades dos nossos cromossomas dos efeitos deletérios do envelhecimento.

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