Mendonça: "Dilma está afundando a economia"
Líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE) bateu duro na presidente Dilma, após o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegar a 10,48%, o maior desde novembro de 2003; "Dilma está afundando nossa economia, o desemprego está em alta, juros na estratosfera, dívida pública descontrolada e o Governo não faz nada para mudar o quadro. Quem sofre é a população, que a cada novo dia sente a perda do poder de compra do salário", disse pelo Facebook; defensor do impeachment contra a petista, o democrata afirmou que o "PT não tem conserto" e usa "máquina de marketing" para confundir o eleitor
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Leonardo Lucena, 247 – O líder do DEM na Câmara Federal, Mendonça Filho (PE), bateu duro na presidente Dilma Rousseff (PT), após o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegar a 10,48%, o maior desde novembro de 2003. As estatísticas foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Dilma está afundando nossa economia, o desemprego está em alta, juros na estratosfera, dívida pública descontrolada e o Governo não faz nada para mudar o quadro. Quem sofre é a população, que a cada novo dia sente a perda do poder de compra do salário", disparou o parlamentar pelo Facebook.
De acordo com o levantamento, pelo segundo mês consecutivo, os combustíveis lideraram o ranking dos principais impactos individuais na inflação. O litro da gasolina ficou 3,21% mais caro para o consumidor por conta do reajuste de 6% vigente nas refinarias desde 30 de setembro.
Defensor do impeachment contra a presidente Dilma, o congressista também fez críticas de cunho político ao Partido dos Trabalhadores. Segundo o parlamentar, "o PT não tem conserto". "Afirma que o impeachment é golpe. Ora, o Lula pediu o impedimento de todos os presidentes da República; foi assim com Sarney, Color, Itamar e FHC. Em todos os casos eles afirmavam que o impeachment era legítimo", acrescentou.
A discussão sobre o impeachment da presidente veio à tona com as chamadas "pedaladas fiscais". O Tesouro Nacional atrasou repasses para instituições financeiras públicas e privadas que financiariam despesas como o Bolsa Família, o abono e seguro-desemprego, e os subsídios agrícolas.
A União tinha como objetivo conter recursos para ajustar as contas públicas, mantendo a receita superior à despesa, informou o Tribunal de Contas da União (TCU). Como consequência do atraso, instituições desembolsaram dinheiro próprio para custear programas. O tribunal recomendou ao Congresso Nacional a reprovação das contas de 2014 da presidente.
O governo federal alega que a prática é adotada desde o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Também saíram em defesa do executivo o jurista Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça de FHC, e aliados da presidente Dilma, como o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), que é juiz. De acordo com os magistrados, um governo, mesmo reeleito, não pode ser derrubado por fatos da gestão anterior. Em outras palavras, a presidente Dilma só poderia ser alvo de impeachment por irregularidades cometidas em seu segundo mandato.
Outro argumento de quem é contra o impeachment é que as eventuais "pedaladas" de 2015 deixam de existir porque o Congresso Nacional aprovou a nova meta fiscal, no início deste mês. O projeto altera a meta fiscal de R$ 66,3 bilhões de superávit para R$ 119 bilhões de déficit deste ano. Segundo o governo, a proposta é de extrema importância para cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O deputado Mendonça Filho continuou seus ataques ao PT. "Agora que a população brasileira não aguenta mais os crimes de responsabilidade cometidos pela Presidente Dilma, eles usam sua máquina de marketing para tentar confundir a população. Mas a sociedade está vacinada, e não vai deixar que essa farsa do PT continue", acrescentou.
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