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Mendonça: “Está faltando alguém que apresente um projeto para o Estado”

Para o deputado federal do DEM, a discussão sobre a sucessão de Marcelo Déda (PT) está restrita à "politicagem, à política menor, à disputa”; em entrevista ao Cinform, Mendonça Prado diz que um projeto para o Estado deve "pensar primeiro no cidadão, em que tipo de sociedade se quer construir"; sobre os irmãos Amorim, o parlamentar é novamente incisivo: "a qualidade que eles têm é a de conseguir passar para sociedade aquilo que eles não são”; para ele, Eduardo não tem autonomia

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Sergipe 247 – O deputado federal Mendonça Prado (DEM) desperta na imprensa um interesse diverso dos demais políticos sergipanos, por sua capacidade de não tergiversar a qualquer tipo de questionamento. Sempre ácido e direto, o parlamentar, que nos últimos tempos passou pelos microfones dos programas matinais de rádios e dos gravadores dos sites, a exemplo do Sergipe 247, foi ao paredão das perguntas do jornalista Jozailto Lima, do Cinform. E mais uma vez, não decepcionou.

Questionado sobre o vê no horizonte da sucessão de Marcelo Déda (PT), o deputado foi crítico. “Acho que o quadro político está conturbado. Temos uma ansiedade muito grande entre os políticos de definir logo, porque alguns nomes estão aí despontando como preferenciais. Mas a minha preocupação é que está faltando alguém que apresente um projeto para o nosso Estado. Estamos restritos à politicagem, à política menor, à disputa”, disse. 

Diante de tal resposta, Jozailto rebateu: “Qual seria o norte a servir de exemplo para quem quer ser o governador de Sergipe num futuro próximo? Que tipo de estudo, que tipo de assessoramento deveria ter ele para dizer: "aqui, vamos construir o que é novo"? Qual o eixo básico e elementar?”

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E Mendonça emendou: “Acho que se deve pensar primeiro no cidadão, em que tipo de sociedade queremos construir. Isso equivale a pensar na qualidade de ensino para nossas crianças. No geral, acho que, para o Estado, nós precisamos ver quais são as potencialidades regionais e preparar algo estruturante para as regiões no potencial turístico, no agrícola, e onde já existe potencial agrícola, quais são as deficiências de produtividade para que ela possa concorrer com polos de produção do Brasil e para não ficarmos para trás. Acho que é preciso um estudo da universidade como o do "Pensar Sergipe" e trabalhar de forma eficiente para desenvolver economicamente”.

Em seguida, o parlamentar foi instado a falar sobre seu tema preferido – e porque não dizer, o preferencial também dos jornalistas quando entrevistam Mendonça: os irmãos Edivan e Eduardo Amorim. “Não vejo esse grupo com competência e capacidade de persuadir o eleitorado. Os Amorim não têm a menor condição de dirigir o Estado. A questão é histórica. Todo mundo sabe que o histórico deles é ruim e que, certamente, devemos pretender pessoas que pensem no crescimento social, no desenvolvimento socioeconômico. Nós estamos passando por momentos difíceis”, afirma.

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Para o demista, o senador Eduardo Amorim “é apenas uma pessoa que atua para executar os planos do Edivan”. E quais são os planos do Edivan?, questiona o jornalista. “Não são os mais nobres e nem são os melhores para o Estado. Eu não o vejo como uma pessoa que pensa no nosso Estado administrativamente. Eles são muito envolvidos em problemas e, certamente, não têm o que oferecer para a sociedade, e não dá para nós, o nosso Estado, que tem uma juventude extraordinária, um povo trabalhador, arriscarmos nesse sentido”, responde Mendonça.

Logo, o deputado volta a minimizar Eduardo Amorim: “é uma pessoa que faz o que o Edivan Amorim determina”. “Ao se conversar com qualquer liderança política do Estado, qualquer parlamentar, qualquer cabo eleitoral mais entusiasmado, as pessoas vão dizer que o comandante do grupo, quem dá as coordenadas, é o Edivan”, completa.

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Insistente, Jozailto Lima repisa: “mesmo apesar das suas divergências de ordem política, pessoal e afetiva com Edivan, o senhor não vê nenhuma qualidade nele?”. E aqui, Mendonça produz mais uma de suas pérolas: “A qualidade que eles têm é a de conseguir passar para sociedade aquilo que eles não são”.

Para o parlamentar, é preciso “uma visão de futuro para o Estado de Sergipe”. “Estamos perdendo grandes oportunidades. No caso do Proinveste, quem está na frente é um adversário, mas é o que é bom para Sergipe. Esse tipo de política de frear o desenvolvimento apenas por interesses políticos tem que acabar. A visão está aí sendo demonstrada: é a da política pelo poder, e do dane-se o povo, dane-se a sociedade, o Estado. Esse tipo de ação e de visão eu contesto”, justifica.

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