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Mercado prevê inflação a 7,23% este ano

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por mais inflação neste ano e em 2017; para este ano, a estimativa para o IPCA foi ajustada pela quarta vez seguida, ao passar de 7% para 7,23%; para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique 5,65%; na avaliação dos economistas, o PIB deve encolher 3% este ano; para 2017, a expectativa é de recuperação, com crescimento de 0,8%

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por mais inflação neste ano e em 2017; para este ano, a estimativa para o IPCA foi ajustada pela quarta vez seguida, ao passar de 7% para 7,23%; para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique 5,65%; na avaliação dos economistas, o PIB deve encolher 3% este ano; para 2017, a expectativa é de recuperação, com crescimento de 0,8% (Foto: Gisele Federicce)
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Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por mais inflação neste ano e em 2017. A estimativa das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano foi ajustada pela quarta vez seguida, ao passar de 7% para 7,23%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta. A projeção para 2017 passou de 5,40% para 5,65%, no segundo ajuste consecutivo.

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A meta de inflação tem como centro 4,5% e o limite superior é 6,5%, em 2016, e 6%, no próximo ano.

As estimativas são do boletim Focus, uma publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.

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Depois da polêmica envolvendo a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC na semana passada, a projeção mediana (que desconsidera extremos das estimativas) para a taxa básica de juros, a Selic, passou de 15,25% para 14,64% ao ano. Ao final de 2017, a estimativa também caiu de 12,88% para 12,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.

A polêmica surgiu às vésperas do anúncio da decisão do Copom, quando o presidente do BC, Alexandre Tombini, divulgou comentário sobre a revisão de projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia brasileira. Na terça-feira (19), primeiro dia de reunião do Copom, Tombini disse, em nota, que as revisões foram significativas e seriam consideradas na decisão do comitê.

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O FMI aumentou a projeção de queda da economia brasileira neste ano de 1% para 3,5%. Para 2017, a expectativa é de estabilidade, com a estimativa de crescimento zero do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), contra a expectativa de crescimento de 2,3%, divulgada em outubro do ano passado.

O comunicado de Tombini em dia de reunião do Copom foi incomum e indicou uma mudança de direção com relação à Selic. Analistas criticaram a comunicação do BC, que anteriormente informava que adotaria as medidas necessárias para controlar a inflação, ou seja, que elevaria a Selic. Para alguns analistas, o BC estaria cedendo a pressões ao mudar a comunicação e tomar a decisão de manter a Selic em 14,25% ao ano.

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Quando há elevação da taxa Selic, a demanda por produtos e serviços é afetada, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam as pessoas a economizar em vez de gastar. Quando há redução da Selic, o efeito é o contrário: incentiva produção e consumo, mas alivia o controle da inflação. Nas suas decisões, o BC tem que decidir se no momento a prioridade é controlar a inflação ou estimular a economia. Além de afetar a demanda, a elevação da taxa influencia também as expectativas com relação à inflação.

Na avaliação das instituições financeiras, a economia deve encolher 3% este ano, contra a previsão anterior de 2,99%. Para 2017, a expectativa é de recuperação, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,8%. A estimativa anterior era 1% de expansão da economia.

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