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Metroviários protestam em frente à Secretaria de Transportes

Grevistas fazem manifestação contra as demissões anunciadas pelo Metrô e reivindicam a libertação de 13 colegas detidos mais cedo pela PM, durante confronto na estação Ana Rosa, na zona sul de São Paulo (foto); rua Boa Vista, onde fica a Secretaria, também está interditada pelos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que apoiam o movimento dos metroviários; Tropa de Choque está no local

São Paulo- SP, 09/06/2014- Metroviários e Movimento Passe Livre realizam protesto no terminal Ana Rosa, e fecham parcialmente a avenida Vergueiro, na zona sul da cidade. Foto: Oswaldo Corneti/ Fotos Públicas. (Foto: Roberta Namour)
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247, com Agência Brasil - Os metroviários em greve fazem neste momento um protesto na frente da Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo contra as demissões anunciadas pelo Metrô, na manhã de hoje (9), e também pela estagnação das negociações do dissídio da categoria.

A rua Boa Vista, onde fica a sede da secretaria, está totalmente interditada por grevistas e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que apoiam o movimento dos metroviários.

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A Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) está no local e isolou a frente da secretaria para evitar a ocupação do prédio. A manifestação é pacífica, nenhum incidente foi registrado.

Os manifestantes informaram que, após o protesto na Secretaria de Transportes Metropolitanos, eles não vão mais até a sede da Secretaria de Segurança Pública, na rua Líbero Badaró, como estava previsto. Eles seguirão para o Sindicato dos Metroviários, no bairro do Tatuapé, onde ocorrerá, às 13 horas, uma assembleia para avaliar o movimento.

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Mais cedo, os metroviários se concentraram na Praça da Sé, no centro da cidade, onde se juntaram a integrantes de movimentos sociais e centrais sindicais. Os manifestantes caminharam da estação Ana Rosa, na zona sul, até o centro após terem entrado em confronto com a Tropa de Choque da Polícia Militar no início da manhã de hoje (9).

Eles também reivindicam a libertação de 13 colegas detidos quando a Tropa de Choque entrou na estação do metrô. A entrada da Estação Ana Rosa foi bloqueada por homens da PM. Mais cedo, os manifestantes também fizeram barricadas e queimaram lixo em frente à estação.

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Fábio Bosco, metroviário, disse ter sido ferido na testa durante o confronto com a PM. "Eles [os policiais] entraram agredindo todos que ali estavam. A forma da agressão foi jogar os escudos sobre nós e atingir a gente com golpes de cassetete de borracha. Também usaram gás contra nós. Colocaram a tropa de choque dentro da estação do metrô, um espaço confinado, é um absurdo fazer isso", reclamou.

Altino de Melo Prazeres Júnior, presidente do sindicato da categoria, disse que ameças de demissões por parte do governo estadual pode piorar a situação. "Acho que o governo está indo para um campo que aumenta o problema, em vez de diminuir. Tem espaço para negociação, queremos resolver, espero que isso aconteça ainda hoje", declarou.

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A greve da categoria foi mantida após decisão em assembleia na tarde de ontem (8), contrariando decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo que determinou o fim da greve e multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento. A paralisação do metrô foi considerada abusiva pelo TRT.

Os trabalhadores marcaram para as 13h de hoje (9) uma nova assembleia para decidir se a greve dos metroviários continua.

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