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Minas é referência mundial na avaliação do algodão

Qualidade do algodão produzido nas lavouras de Minas Gerais é comprovada por um laboratório criado com a participação do governo do Estado e reconhecido mundialmente pelo rigor na realização das análises da fibra

Minas é referência mundial na avaliação do algodão
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Agência Minas - A qualidade do algodão produzido nas lavouras de Minas é comprovada por um laboratório criado com a participação do Governo de Minas e reconhecido mundialmente pelo rigor na realização das análises da fibra. Localizado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o Laboratório Minas Cotton tem certificação internacional e, neste ano, obteve a primeira e a segunda colocações mundiais quanto à precisão de suas análises, conforme avaliação do Comitê Consultivo do Algodão (International Cotton Advisory Committee – Icac) entidade sediada em Washington (EUA).

A marca atual, obtida mediante a conferência dos resultados das máquinas denominadas HVI instaladas no Minas Cotton, supera a de 2012, quando a unidade ocupava a segunda posição no ranking mundial, informa o diretor-geral do laboratório, Lício Augusto Pena Sairre. Na rodada de testes da certificadora internacional, equipamentos de 129 laboratórios instalados em diversos países são submetidos à auditoria.

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Segundo Lício, "a classificação obtida no ranking do Icac é um estímulo a toda a cadeia do algodão no Estado, porque equivale ao reconhecimento da alta tecnologia adotada pela equipe do Minas Cotton, criado em 2006 pela Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), com ajuda do fundo Algominas, administrado pela Secretaria da Agricultura por meio do Programa Mineiro de Incentivo à Cotonicultura (Proalminas).

"Nosso laboratório é o único do setor, no Estado, vinculado a uma associação", explica Lício, também diretor da Amipa. Ele diz que o Minas Cotton é o "braço tecnológico" da entidade. Além de avaliar 100% da produção mineira de algodão, o laboratório presta serviços para várias indústrias que importam a fibra e produtores de outros Estados, explica.

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Nos últimos anos, acrescenta o dirigente, o desempenho dos equipamentos do Minas Cotton tem alcançado, nas avaliações do Icac, pontuações entre as dez mais altas do mundo. "Por isso, o Estado passou a ser referência na precisão das análises de algodão."

Análises rigorosas, ele acrescenta, "são indispensáveis porque possibilitam à indústria têxtil a aquisição da pluma de acordo com as suas necessidades específicas. "Após obter o relatório das avaliações, as empresas também dispõem de um diferencial para a definição de preço."

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Apoio do Proalminas

O Programa Mineiro de Incentivo à Cotonicultura (Proalminas), do Governo do Estado, concede a desoneração do ICMS na compra do algodão e, em contrapartida, as indústrias pagam um ágio de 7,85% sobre o preço Esalq/arroba, informa o coordenador do programa, Walter Antônio Adão. Ele ressalta que o algodão necessita do Certificado de Origem e Qualidade para ter direito à desoneração.

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A busca da certificação começa com o envio, à Minas Cotton, de uma amostra da fibra que será destinada à indústria têxtil. O número de amostras analisadas por mês, na unidade, alcança 50 mil. Antes de ser avaliado por um dos equipamentos, o produto é submetido à análise visual e tátil. A etapa seguinte é a análise por meio do equipamento HVI, e o laboratório emite o laudo sobre as características do produto que será encaminhado para a certificação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Seapa.

Para o supervisor de Auditorias do IMA, Lucas Silva Ferreira Guimarães, "o reconhecimento, pelo Icac, da qualidade da aferição realizada pelo Minas Cotton é consequência da utilização de tecnologia avançada no processo de análise, conjugada com a integração de toda a equipe com a política do laboratório para o ajuste das normas estaduais e internacionais".

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Produção mineira

A safra mineira de algodão segue até o final de agosto e deve alcançar 28,2 mil toneladas, segundo levantamento do IBGE. O Noroeste do Estado responde por 68% da produção, seguido pelo Alto Paranaíba, Norte e Triângulo, com 13,9%, 11% e 7,1%, respectivamente.

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