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Misael e Maguito decidem reavaliar o passe livre

Prefeitos de Senador Canedo e de Aparecida de Goiânia, que alegaram dificuldades financeiras para compartilhar os custos da oferta do benefício a todos os estudantes da região metropolitana da Capital, comprometeram-se a analisar as planilhas; Estado entrará com 50% dos recursos, prefeitura de Goiânia com 30% e os outros 20% deverão ser divididos proporcionalmente entre as demais cidades; o prefeito de Goianira, Randel Miller de Assis, no entanto, também disse que o município não tem verba suficiente para participar do rateio

Misael e Maguito decidem reavaliar o passe livre (Foto: )
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A Redação_ Depois de se mostrarem contrários à participação dos município de Senador Canedo e Aparecida de Goiânia no rateio para implantação do projeto Passe Livre Estudantil, por motivos financeiros, os prefeitos das cidades parecem mais flexíveis. Misael Oliveira (PDT) e Maguito Vilela (PMDB) disseram, na noite desta terça-feira (16), que irão analisar as planilhas de custos do transporte coletivo, além de estudar os possíveis impactos que a isenção de pagamento da passagem para os estudantes causará nos cofres municipais.

A declaração foi dada pelos gestores durante reunião, no Palácio das Esmeraldas, com o governador Marconi Perillo (PSDB), o prefeito Paulo Garcia (PT) e um representante das empresas do transporte coletivo.

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O projeto do Passe Livre Estudantil, anunciado no dia 28 de junho, depois de uma reunião entre o governador Marconi Perillo, Paulo Garcia e os prefeitos da Região Metropolitana de Goiânia, vendo dando o que falar desde que Misael e Maguito disseram que os municípios que governam não têm condições financeiras de arcar com o que foi proposto.

Durante a reunião na noite de terça-feira (16), o impasse ganhou mais um personagem. O prefeito de Goianira, Randel Miller De Assis Santos (PP), também disse que o município não tem verba suficiente para participar do rateio.

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Conforme disse o governador na divulgação do Passe Livre Estudantil,  do total de R$ 3,2 milhões de subsídio da passagem, o Estado arcará com R$ 1,6 milhão (50%), a Prefeitura de Goiânia com R$ 1 milhão (30%) e os municípios restantes com R$ 600 mil (20%), sendo que Senador Canedo teria de arcar com cerca de R$ 84 mil por mês e Aparecida de Goiânia com mais de R$ 350 mil.

Maguito já havia argumentado dizendo que, antes de qualquer decisão, é preciso um estudo orçamentário adequado e cauteloso. Ele disse ainda que não se trata de "Maguito" e sim de 500 mil habitantes que dependem de decisões que podem afetar diretamente a vida de cada um. Já Misael disse que vê o projeto como um resposta impensada às manifestações dos usuários do transporte público. "Assim é fácil. O governo decide e a prefeitura paga", pontuou.

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Enquanto os três municípios analisam a possibilidade de arcar com uma parte do projeto, Estado e prefeitura de Goiânia dizem que não voltarão atrás. O projeto de lei do Executivo que institui o Passe Livre Estudantil foi aprovado com emendas pela Câmara Municipal de Goiânia, no dia 4 deste mês, por unanimidade, com 30 votos favoráveis.

Inicialmente, 20 mil estudantes seriam contemplados com o Passe Livre, sendo que até o final deste ano o número deveria ser ampliado para 60 mil. No entanto, com a decisão, mais de 98 mil estudantes, que têm cadastro junto ao Setransp, serão imediatamente beneficiados pelo programa.

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Na Capital, o projeto que institui o Passe Livre  depende da sanção do prefeito Paulo Garcia. Por Lei, ele tem 15 dias para se pronunciar. Como o texto foi votado na Câmara no último dia 4, o prazo termina no próximo dia 19. (Michelle Rabelo)

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