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Moradores fecham rua em protesto contra desabamento de silo

Mais de dois meses após o desabamento de uma das torres do Moinho Motrisa, que deixou feridos e prejuízos para comerciantes e moradores, os donos das residências da Avenida Comendador Leão, em Maceió, fecharam as ruas para chamar a atenção da sociedade, dos empresários e de autoridades sobre a exigência do laudo com o motivo da queda de um dos silos

Mais de dois meses após o desabamento de uma das torres do Moinho Motrisa, que deixou feridos e prejuízos para comerciantes e moradores, os donos das residências da Avenida Comendador Leão, em Maceió, fecharam as ruas para chamar a atenção da sociedade, dos empresários e de autoridades sobre a exigência do laudo com o motivo da queda de um dos silos (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 -Moradores da Avenida Comendador Leão, onde está localizada a fábrica Moinho Motrisa, realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (09), para chamar a atenção da sociedade, dos empresários e de autoridades sobre a exigência do laudo com o motivo da queda de um dos silos. Cerca de 10 moradores, de mãos dadas, fecharam a principal via do bairro do Poço, em Maceió, impossibilitando o tráfego na região e motoristas tiveram que desviar por outras vias.

O advogado dos moradores, Múcio Arruda, disse que, até o momento, o Moinho Motrisa não disponibilizou o laudo. "Os moradores começaram a se mobilizar porque a empresa não apresentou o laudo sobre a real queda do silo. Em contato com o Moinho, representantes disseram que não há como a empresa emitir o documento sobre o acidente, apenas alegando que os outros silos não correm risco de cair", disse Arruda.

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Múcio Arruda informou que vai entrar em contato com empresas de engenharia de outros estados para que estas façam um estudo técnico sobre a real causa da queda. Segundo ele, o Moinho vai custear as despesas dos engenheiros. Nos próximos 20 dias, será apresentada a empresa escolhida para realizar o estudo e de 30 a 60 dias o laudo sobre a causa será emitido.

O advogado questiona a credibilidade do moinho, afirmando que a empresa emite laudos, há 40 anos, dizendo que os silos não cairia, mas um deles caiu. "Quem garante que não tem trigo dentro dos outros três silos? A defesa já esta preparada para ingressar na justiça estadual com ação indenizatória contra o moinho", disse Arruda, acrescentando que sentiu falta de autoridades, que não se pronunciaram desde o acidente. Ele lamentou a liberação parcial da pista, que coloca em risco a vida dos moradores.

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"Os moradores não vão se calar, é preciso que medidas cabíveis sejam tomadas pelos empresários para que voltemos a viver tranquilamente. Nos reunimos em protesto para chamar a atenção da sociedade em geral. Temos o direito de voltar a viver em paz", disse Samira Lima, moradora da região.

Empresários da região também sofreram prejuízo após o desabamento do silo. Urciel Farias é um deles. Comerciante em uma fábrica de estofados localizada em frente ao Riacho do Sapo, ele calcula que a perda, até o momento, foi de R$ 40 mil.

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"Perdi o rack de uma cliente, molduras, uma caixa com ferramentas, uma cobertura e muito gesso. Durante os 35 dias que eu e mais cinco pessoas que trabalham comigo ficamos parados, o moinho só ajudou com dois mil reais, o que representa quase nada", desabafou.

Com gazetaweb.com

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