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Movimentos de mulheres do Ceará realizam paralisação

Movimentos feministas e setoriais de mulheres, além de organizações e partidos, realizam ato unificado no dia 8, na Praça da Imprensa, em Fortaleza. A paralisação, que marca o Dia Internacional de Luta das Mulheres, tem como principais eixos as lutas contra a Reforma da Previdência, o racismo, a violência às mulheres; além da legalização do aborto

self defense (Foto: Rodrigo Rocha)
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Para marcar o Dia Internacional de Luta das Mulheres, movimentos feministas e setoriais de mulheres de vários movimentos sociais, organizações e partidos do Ceará irão realizar um ato unificado, no dia 8 de março, com a concentração às 8h, na Praça da Imprensa.

A ação integra a agenda de paralisação internacional de mulheres, que acontece em mais de 30 países e busca denunciar a retirada e violação de direitos, e defender as vidas, a autonomia e liberdade das mulheres.

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No Brasil, a paralisação tem como principais eixos:

1) A luta contra a perversa proposta de Reforma da Previdência do governo ilegítimo de Michel Temer, que atingirá a toda a população brasileira, mas sobretudo as mulheres, uma vez que possuem os piores salários, as piores condições de trabalho e é sobre quem recai a responsabilidade sobre o trabalho não remunerado, como o trabalho doméstico e o cuidado de crianças, idosos e enfermos;

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2) A luta contra o racismo, que promove um verdadeiro extermínio da juventude negra e coloca a população negra como as principais vítimas da violência policial e do sistema penal seletivo. 

3) A luta contra a violência às mulheres. Um dado revelador da violência que as mulheres enfrentam no País são as altas taxas de feminicídio, que coloca o Brasil em 5º lugar no ranking de feminicídios no mundo, com uma taxa de 4,8 homicídios por 100 mil mulheres, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Outras formas de violência contra a mulher também apresentam números assustadores: 1 caso de estupro a cada 11 minutos, 5 espancamentos a cada 2 minutos, 179 denúncias de agressão por dia.

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4) A luta contra o Estatuto do Nascituro e pela legalização do aborto, denunciando a grande violação aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Entre os inúmeros retrocessos que podem ser apontados no Estatuto, podemos apontar o fato de que ele pretende tornar crime inclusive os casos nos quais o aborto é permitido por lei no Brasil, que são os casos de estupro ou quando a gestação envolve risco de vida para a mulher.

Integram o ato unificado os movimentos: Fórum Cearense de Mulheres, Marcha Mundial de Mulheres, Via Campesina, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Frente Brasil Popular, Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), Frente O Povo Sem Medo, Movimento de Mulheres Olga Benario, Setorial de Mulheres da CUT, Coletivo Rosa Luxemburgo (PSOL), Setorial de Mulheres do PT, MAIS, Casa Chiquinha Gonzaga, Unidade Popular pelo Socialismo, União da Juventude Rebelião, União da Juventude Socialista, União Brasileira de Mulheres, Enegrecer, Secretaria de Mulheres do PCB, MOTU/MTD, Kizomba Lilas, Rua Juventude Anticapitalista, entre outros.

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