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Movimentos populares repudiam violência da PM em atos contra Temer

Em nota, a Central de Movimentos Populares (CMP) diz que a Polícia Militar de São Paulo agiu com "truculência e abuso de autoridade" contra uma vendedora ambulante que estava trabalhando durante protesto neste domingo 18, contra as pessoas que tentaram defendê-la, jogando spray de pimenta, e contra jornalistas

Em nota, a Central de Movimentos Populares (CMP) diz que a Polícia Militar de São Paulo agiu com "truculência e abuso de autoridade" contra uma vendedora ambulante que estava trabalhando durante protesto neste domingo 18, contra as pessoas que tentaram defendê-la, jogando spray de pimenta, e contra jornalistas (Foto: Gisele Federicce)
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SP 247 – Após mais um fim de semana de ação truculenta da Polícia Militar de São Paulo, a CMP (Central de Movimentos Populares) divulgou uma nota de repúdio em que pede um "basta de repressão e violência" em manifestações contra o governo Temer.

Neste domingo, durante ato pelo Fora Temer na Avenida Paulista, policiais agrediram uma vendedora ambulante, tentaram levar sua caixa com água e reagiram com spray de pimenta contra as pessoas que estavam no local tentando defender a mulher. Ela foi derrubada no chão e agredida pelos PMs.

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A polícia também agrediu jornalistas, tentou tirar o celular de uma repórter, jogou spray contra o ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que tem 70 anos, e o ameaçou atacar com cassetete. Leia abaixo a nota da CMP:


A CMP (Central de Movimentos Populares) repudia a violência da Polícia Militar do Estado de São Paulo que com truculência e abuso de autoridade investiu contra uma vendedora ambulante que estava trabalhando durante o Ato Fora Temer, ocorrido na Avenida Paulista, neste domingo, 18/09, organizado pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

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É importante ressaltar que o Ato transcorria normalmente com a participação pacífica de defensores da democracia, lideranças de movimentos sociais, sindicais e políticas, além de artistas, quando policiais tentaram arrancar da vendedora ambulante sua caixa de isopor, a atiraram ao chão e a imobilizaram.

Indignados com as cenas de violência, parlamentares, lideranças de movimentos sociais e parte dos manifestantes tentaram impedir que os policiais continuassem agredindo a trabalhadora. Diante dos protestos e vaias dos participantes, policiais jogaram spray de pimenta e desferiram golpes de cassetetes contra pessoas que tentavam socorrer a vitima.

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Também foram alvo da truculência policial, profissionais da imprensa que registravam as cenas chocantes, com empurrões e tentativa de subtração de equipamentos, numa flagrante violação à atuação dos profissionais.

A CMP vem a público denunciar e defender o basta de repressão e violência da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que tem sido constantes nas manifestações contra o governo Temer.

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A recorrência da opressão às manifestações cria um clima de medo e acaba por coibir e impedir o exercício do direito à livre expressão e manifestação, garantidos na Constituição Federal.

A CMP reafirma a defesa da democracia, o direito à livre manifestação e expressão. Não aceitamos a banalização da violência nos protestos contra um governo ilegítimo. Violência não! Democracia sim!

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São Paulo, 19 de Setembro de 2016
Central de Movimentos Populares

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