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Movimentos sociais fecham rodovias alagoanas

Membros de diversos movimentos sociais, incluindo os sem-terra, bloqueiam cerca de 20 trechos de rodovias estaduais e federais em Alagoas com a justificativa de chamar a atenção para a violência no campo e, principalmente, em defesa da democracia; "Parte dos que conduzem o golpe dentro do parlamento tiveram suas campanhas financiadas pelo agronegócio, o mesmo que continua matando trabalhadores e trabalhadoras rurais", disse Débora Nunes, da Coordenação Nacional do MST

Membros de diversos movimentos sociais, incluindo os sem-terra, bloqueiam cerca de 20 trechos de rodovias estaduais e federais em Alagoas com a justificativa de chamar a atenção para a violência no campo e, principalmente, em defesa da democracia; "Parte dos que conduzem o golpe dentro do parlamento tiveram suas campanhas financiadas pelo agronegócio, o mesmo que continua matando trabalhadores e trabalhadoras rurais", disse Débora Nunes, da Coordenação Nacional do MST (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - Movimentos sociais fecham, ao longo de toda a manhã desta sexta-feira (15), 20 trechos de rodovias federais e estaduais em Alagoas. Os bloqueios dos sem-terra começaram logo cedo e têm como objetivo chamar a atenção para a violência no campo e levantar a bandeira em defesa da democracia.

As barreiras estão montadas nos municípios de Teotônio Vilela, Junqueiro, Atalaia, Flexeiras e Joaquim Gomes (BR-101), além de Delmiro Gouveia, Olho d'Água do Casado, Piranhas, Girau do Ponciano, Cajueiro, Novo Lino, União dos Palmares, Murici, Campo Alegre, Maragogi, Matriz do Camaragibe, São Luiz do Quitunde e Porto Calvo.

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Em alguns dos pontos, apenas ambulâncias estão sendo liberadas para passar. Mais de cinco mil trabalhadores participam da mobilização, que, segundo José Roberto Silva, da Direção Nacional do Movimento Sem Terra, a ação também visa relembrar os 20 anos do massacre de Eldorado dos Carajás. 

"Nossa luta hoje é em memória aos 20 anos de impunidade do assassinato dos trabalhadores rurais sem-terra em Eldorado dos Carajás, no Pará. Essa impunidade reaviva cada vez mais a violência no campo que está presente em todas as nossas regiões, onde o agronegócio continua matando e massacrando sem-terra", disse.

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Além do massacre, ele destacou o recente assassinato de dois trabalhadores rurais no Paraná, onde a violência do latifúndio e do agronegócio fez duas vítimas fatais, no último dia 7. De acordo com José Roberto, famílias do MST no Acampamento Dom Tomas Balduíno, em Quedas do Iguaçu, foram vítimas de uma emboscada realizada pela Polícia Militar do Estado e por seguranças contratados pela empresa Araupel.

Durante o bloqueio das rodovias, os sem-terra também se posicionam em defesa da democracia e contra o golpe. 

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"Parte dos que conduzem o golpe dentro do parlamento tiveram suas campanhas financiadas pelo agronegócio, o mesmo que continua matando trabalhadores e trabalhadoras rurais em todo o país", destaca Débora Nunes, da Coordenação Nacional do MST.

Eldorado dos Carajás

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No dia 17 de abril, se completam 20 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás. Na ocasião, 21 Sem Terras foram assassinados durante uma manifestação em Eldorados dos Carajás (PA). O coronel Mario Colares Pantoja e o major José Maria Pereira, que comandaram o massacre, foram presos apenas 16 anos após o massacre, em maio de 2012.

Os 155 policiais militares executores diretos do massacre foram absolvidos - e alguns deles promovidos. O então governador do estado do Pará, Almir Gabriel (que morreu em fevereiro de 2013) e o secretário de Segurança Pública, Paulo Sette Câmara, não foram indiciados.

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Com gazetaweb.com e assessoria

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