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MP descarta cartel em contrato de Serra

Perícia de técnicos do Ministério Público paulista afirma que esquema formado pelas empresas Siemens, Alstom, Mitsui e Hyundai-Rotem não obteve êxito em fraudar a licitação para aquisição de 384 carros da empresa espanhola CAF; ex-governador tucano também é alvo de inquérito do promotor Silvio Antonio Marques, sobre suposta omissão na gestão de 2007 a 2010 em coibir a ação do cartel

Perícia de técnicos do Ministério Público paulista afirma que esquema formado pelas empresas Siemens, Alstom, Mitsui e Hyundai-Rotem não obteve êxito em fraudar a licitação para aquisição de 384 carros da empresa espanhola CAF; ex-governador tucano também é alvo de inquérito do promotor Silvio Antonio Marques, sobre suposta omissão na gestão de 2007 a 2010 em coibir a ação do cartel (Foto: Roberta Namour)
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247 – Após perícia, o Setor Técnico do Ministério Público de São Paulo descartou atuação de cartel denunciado pela Siemens na gestão do ex-governador José Serra (PSDB).

Entre os projetos denunciados pela multinacional alemã ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) como parte do esquema consta a aquisição de 384 carros da empresa espanhola CAF. No entanto, para os peritos, "o cartel formado pelas empresas Siemens, Alstom, Mitsui e Hyundai-Rotem não obteve êxito em fraudar a licitação tendo em vista, especialmente, a participação da CAF, empresa estranha ao cartel".

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No final de fevereiro, o promotor de Justiça Marcelo Milani reforçou a tese de envolvimento do ex-governador José Serra no cartel montado em contratos de trem e metrô em governos tucanos, desde a gestão de Mario Covas, em 1998. "Eu já firmei opinião no sentido de que há indícios da participação do ex-governador", disse.

Serra já era alvo de inquérito do promotor Silvio Antonio Marques, do Ministério Público de São Paulo, sobre suposta omissão na gestão de 2007 a 2010 em coibir a ação do cartel: "Segundo a representação, o ex-governador José Serra supostamente sabia que as empresas do ramo metroferroviário, dentre elas Alstom e Siemens, teriam fraudado as licitações, mediante a formação de cartel, o superfaturamento dos preços ofertados o pagamento de propinas a funcionários públicos, tendo, inclusive, sido delas alertado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo e pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Mas, mesmo assim, não teriam tomado as medidas cabíveis", escreve Marques, da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do MP-SP.

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Leia aqui a matéria do Estado S. Paulo sobre o assunto. 

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