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MST invade fazenda da Cutrale em SP

Área usada para plantio de laranja é objeto de ação reivindicatória desde 2006 e foi ocupada pela 5ª vez em 4 anos. Empresa alega legalidade na aquisição da propriedade e movimento Sem-Terra pede que fazenda de 2.600 hectares, na região de Borebi, seja destinada à reforma agrária

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247 – Pela 5ª vez em 4 anos, a fazenda Santo Henrique, na região de Borebi (309 km da capital), no interior de São Paulo, foi ocupada pelo Movimento Sem-Terra.

Segundo a Polícia Militar, a invasão começou por volta das 7h e ocorreu de forma pacífica. A área, de 2.600 hectares, usada pela Cutrale para plantio de laranja, é objeto de ação reivindicatória desde 2006.

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O Incra (instituto responsável pela reforma agrária) afirma que a área é pública. Em nota, a Cutrale diz que "já demonstrou a legalidade na aquisição da propriedade e está tomando as devidas providências para que a posse da propriedade seja reintegrada".

De acordo com a empresa, cerca de 500 funcionários estão sendo impedidos de trabalhar.

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Em seu site, o MST pede que a área seja destinada à reforma agrária. Leia:

31 de julho de 2013

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Por Jade Percassi
Da Página do MST

Na manhã desta quarta-feira (31), cerca de 300 famílias assentados e acampados de diferentes regiões do estado de São Paulo, ocuparam a Fazenda Santo Henrique, pertencente a empresa Cutrale, nos municípios de Iaras, Borebi e Lençóis Paulista, interior de São Paulo.

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Os Sem Terra denunciam a grilagem dos 2,6 mil hectares de terra pela Cutrale. Há sete anos que a Fazenda Santo Henrique é objeto de ação reivindicatória por parte do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Leia mais:
Pela retomada das terras da União invadidas pela Cutrale

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No último dia 10 de julho, a Justiça Federal bloqueou a matrícula da fazenda, após a juíza substituta da 1ª Vara Federal de Ourinhos, Melina Faucz Kletemberg, ter finalmente acatado o pedido de tutela antecipada feito pelo (Incra), por meio da Advocacia Geral da União.

O órgão federal alega que as terras são remanescentes de um antigo projeto de colonização federal, o Núcleo Colonial Monção, mas que foram ocupadas irregularmente.

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Segundo Ana Carolina Mazin, da direção estadual do MST, a ocupação visa pressionar para que o processo tenha continuidade, além de buscar o diálogo com a sociedade para reafirmar o propósito do Movimento em todas as ações anteriores.

“Ao contrário do que foi divulgado em alguns órgãos de imprensa, o objetivo do MST com as ocupações realizadas na Fazenda Santo Henrique nunca foi de causar destruição ou vandalismo; os meios de comunicação promoveram uma campanha contra a luta dos Sem Terra para esconder os verdadeiros atos criminosos praticados pela Cutrale”, disse Mazin.

Com a atual decisão da justiça, o bloqueio da fazenda impede a venda ou outras transações até que se tenha decisão definitiva sobre o domínio das terras. “Pois bem, reivindicamos que a decisão seja de retomada das terras pela União, para que sejam transformadas em assentamentos da Reforma Agrária”, afirma a dirigente.

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