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MTST promete novo ato em amistoso da Seleção

Na noite de ontem, cerca de 12 mil pessoas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) percorreram a Avenida Radial Leste até o Itaquerão, onde ocorrerá a abertura da Copa do Mundo, no próximo dia 12; “Se até sexta-feira (6) não tivermos resposta para nossas reivindicações, não sei se a torcida vai conseguir chegar ao Morumbi”, disse o coordenador do MTST, Guilherme Boulos sobre o amistoso entre Brasil e Sérvia; entre as demandas está a desapropriação da área da ocupação Copa do Povo e a aprovação do plano diretor pela Câmara Municipal de São Paulo

Na noite de ontem, cerca de 12 mil pessoas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) percorreram a Avenida Radial Leste até o Itaquerão, onde ocorrerá a abertura da Copa do Mundo, no próximo dia 12; “Se até sexta-feira (6) não tivermos resposta para nossas reivindicações, não sei se a torcida vai conseguir chegar ao Morumbi”, disse o coordenador do MTST, Guilherme Boulos sobre o amistoso entre Brasil e Sérvia; entre as demandas está a desapropriação da área da ocupação Copa do Povo e a aprovação do plano diretor pela Câmara Municipal de São Paulo (Foto: Roberta Namour)
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Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil - Cerca de 12 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), participaram do protesto organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) na noite de ontem (4), na capital paulista. Para os manifestantes, o Poder Público gastou demais com a realização da Copa do Mundo, em detrimento dos investimentos em habitação. A passeata percorreu a Avenida Radial Leste, desde a Estação Vila Matilde, do metrô, até a Arena Corinthians, o Itaquerão, onde ocorrerá a abertura do Mundial, no próximo dia 12.

De acordo com o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, a intenção é mostrar que o movimento está disposto a continuar com as mobilizações contra a Copa, caso não haja resposta concreta às reivindicações. “Nós queremos mostrar para quem desacreditava, para os governos, que a gente sabe o caminho [para o Itaquerão], se as nossas reivindicações permanecerem na geladeira, no dia do jogo vai ter muita gente sem ingresso querendo entrar também.”

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Boulos ressaltou que o movimento está disposto a fazer atos públicos durante o evento, mesmo que haja repressão policial. “Não adianta colocar na televisão que vai ter Exército, que vai ter polícia na rua, porque polícia e o Exército não são nada para o povo organizado”, disse ele, mas ponderou, no entanto, que os sem-teto não buscam o conflito, e têm “insistentemente” buscado saídas negociadas.

Ao encerrar o ato, ele acenou com a possibilidade de novo protesto em frente ao estádio do Morumbi, zona sul, durante o amistoso entre Brasil e Sérvia, caso não haja uma resposta positiva à pauta do movimento. “Se até sexta-feira (6) não tivermos resposta para nossas reivindicações, não sei se a torcida vai conseguir chegar ao Morumbi”, disse do alto do carro de som.

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Entre as demandas citadas por Boulos está a desapropriação da área da ocupação Copa do Povo, distante 4 quilômetros do Itaquerão, e a aprovação do plano diretor pela Câmara Municipal de São Paulo. O MTST quer que a criação de novas zonas especiais de interesse social (Zeis) para construção de moradias populares seja incluída na proposta.

A possibilidade de confronto com a polícia em novas manifestações não assusta Jaqueline dos Santos. Caixa em uma loja de departamentos, ela veio de Embu das Artes, Grande São Paulo, para participar do ato de hoje. “A gente vai lutar pelos nossos objetivos, nem que tenha que passar por cima da polícia”, declarou.

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O pintor Renato de Paula ressaltou que não estava se manifestando contra o Mundial, mas pela falta de prioridade a setores essenciais, como habitação, transporte e saúde. “O problema não é a Copa. O problema é o investimento errado com dinheiro público”.

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