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Mulheres protestam contra reforma da Previdência: ‘nenhum direito a menos’

Embaladas pelo grito “Estamos todas despertas, nenhum direito a menos”, mulheres ligadas a CUT-RS, sindicatos filiados, o MST e o Levante Popular da Juventude fizeram uma manifestação no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, contra a reforma de Previdência; um grupo de mulheres da Via Campesina fez uma encenação teatral, cantando músicas alusivas ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher. “As mulheres no dia 8 não têm o que comemorar. Se ontem foram queimadas, hoje seguem a luta”, começava a canção; “A gente não quer muito, a gente só quer tudo”, repetiam; “Todo o dia é nosso dia, e a vida não se negocia”

Embaladas pelo grito “Estamos todas despertas, nenhum direito a menos”, mulheres ligadas a CUT-RS, sindicatos filiados, o MST e o Levante Popular da Juventude fizeram uma manifestação no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, contra a reforma de Previdência; um grupo de mulheres da Via Campesina fez uma encenação teatral, cantando músicas alusivas ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher. “As mulheres no dia 8 não têm o que comemorar. Se ontem foram queimadas, hoje seguem a luta”, começava a canção; “A gente não quer muito, a gente só quer tudo”, repetiam; “Todo o dia é nosso dia, e a vida não se negocia” (Foto: Leonardo Lucena)
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Sul 21 - Embaladas pelo grito “Estamos todas despertas, nenhum direito a menos”, mulheres ligadas a CUT-RS, sindicatos filiados, o MST e o Levante Popular da Juventude fizeram uma manifestação na madrugada desta terça-feira (7), no saguão de embarque do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, contra a reforma de Previdência (PEC 287/2016).

Munidos de faixas e cartazes com as fotos de deputados da base do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), dirigentes sindicais que acompanharam o ato fizeram corpo a corpo com vários deputados que estavam viajando para Brasília nos portões da Gol e da Latam. Foram abordados Afonso Motta (PDT), Paulo Pimenta (PT), Covatti Filho (PP), Elvino Bohn Gass (PT), Marcon (PT), Maria do Rosário (PT), e Heitor Schuch (PSB). O deputado Alceu Moreira (PMDB), que fez o parecer relâmpago em menos de 48 horas na CCJ da Câmara a favor da admissibilidade da reforma, evitou qualquer aproximação.

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O empresário Jorge Gerdau Johannpeter também foi abordado pelos manifestantes. Segundo a CUT-RS, ele defendeu a reforma, criticou as injustiças e falou de privilégios no setor público. Os dirigentes sindicais disseram que essa reforma não corrige injustiças nem acaba com privilégios, mas prejudica todos os trabalhadores, enquanto as elites não foram atingidas e continuam lucrando muito.

Mulheres não têm o que comemorar

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Um grupo de mulheres da Via Campesina fez uma encenação teatral, cantando músicas alusivas ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher. “As mulheres no dia 8 não têm o que comemorar. Se ontem foram queimadas, hoje seguem a luta”, começava a canção. “A gente não quer muito, a gente só quer tudo”, repetiam. “Todo o dia é nosso dia, e a vida não se negocia”.

Para o secretário de Relações de Trabalho da CUT-RS, Antonio Güntzel, “foi mais uma importante mobilização dos trabalhadores do campo e da cidade, do setor público e privado, contra a reforma da Previdência do governo do Temer, que, se não for derrotada, será o fim da aposentadoria para a classe trabalhadora”.

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“As reformas da Previdência e trabalhista, assim como o projeto que libera a terceirização, são os mais perversos ataques já sofridos pelos trabalhadores e, por isso, temos que fortalecer os comitês sindicais e populares, já instalados em vários municípios, para aumentar a pressão sobre os deputados nas suas base eleitorais”, destacou o secretário-geral adjunto da CUT-RS, Amarildo Cenci.

Na avaliação da militante do MST, Salete Carollo, “a manifestação permitiu interagir com os deputados e os trabalhadores, e foi possível perceber uma boa recepção para a nossa luta e o valor de defender as nossas conquistas”.

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*Com informações da CUT-RS

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