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Na Bahia, 30% das prefeituras devem ficar sem pagar 13º

Aproximadamente 30% dos prefeitos baianos devem fechar o ano com déficit e sem conseguir pagar o 13° salário dos servidores de suas respectivas cidades; segundo a presidente da União dos Municípios da Bahia, Maria Quitéria, a situação é a realidade de grande parte das cidades nordestinas; "É uma situação dos estados do Nordeste, não é só da Bahia. 74% dos municípios do Nordeste estão com dívidas junto aos seus fornecedores. Na região Nordeste, 99,5% dos municípios dizem ter sentido os efeitos da crise instalada no país, e destes 81,4% sentiram o impacto na área da educação, e 84,9% disseram sofrer na área da saúde. A consequência dessa crise é o atraso no pagamento", diz Quitéria

Aproximadamente 30% dos prefeitos baianos devem fechar o ano com déficit e sem conseguir pagar o 13° salário dos servidores de suas respectivas cidades; segundo a presidente da União dos Municípios da Bahia, Maria Quitéria, a situação é a realidade de grande parte das cidades nordestinas; "É uma situação dos estados do Nordeste, não é só da Bahia. 74% dos municípios do Nordeste estão com dívidas junto aos seus fornecedores. Na região Nordeste, 99,5% dos municípios dizem ter sentido os efeitos da crise instalada no país, e destes 81,4% sentiram o impacto na área da educação, e 84,9% disseram sofrer na área da saúde. A consequência dessa crise é o atraso no pagamento", diz Quitéria (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - Aproximadamente 30% dos prefeitos baianos devem fechar o ano com déficit e sem conseguir pagar o 13° salário dos servidores de suas respectivas cidades. De acordo com a presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria (foto), a situação é a realidade de grande parte das cidades nordestinas.

"É uma situação dos estados do Nordeste, não é só da Bahia. 74% dos municípios do Nordeste estão com dívidas junto aos seus fornecedores. Na região Nordeste, 99,5% dos municípios dizem ter sentido os efeitos da crise instalada no país, e destes 81,4% sentiram o impacto na área da educação, e 84,9% disseram sofrer na área da saúde. A consequência dessa crise é o atraso no pagamento. Então, não é só uma coisa da Bahia, é em todo o Nordeste. De acordo com os estudos, os estados da região foram os que tiveram maior impacto da crise", diz Quitéria em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia.

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Ainda segundo a presidente da UPB, o problema financeiro vai ser sentido por boa parte dos novos prefeitos e dos reeleitos que tomaram posses para novos mandatos a partir de janeiro de 2017. Ela cita o caso de Ilhéus como exemplo de como as cidades estão deixando de arrecadar. O rombo ficou ainda maior com o impasse na renegociação das dívidas dos estados com a União.

"Em grande parte dos municípios, os prefeitos nem quiseram tentar a reeleição, abriram mão. Um exemplo é Ilhéus, que perdeu R$ 15 milhões em julho com a queda do repasse do FPM [Fundo do Participação dos Municípios ]. O prefeito, Jarbas Ribeiro, não tentou a reeleição porque a prefeitura passa por um processo de empobrecimento, não tem como sobreviver com um PIB de 3,2% e que ainda está em queda. De janeiro a agosto, Ilhéus perdeu R$ 15 milhões. Até dezembro deve perder mais. O prefeito que vai receber a prefeitura de Ilhéus, como muitas outras na Bahia, já vai estar pegando a prefeitura com um déficit muito grande por conta dessa crise", explica Maria Quitéria.

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