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Na Câmara, vereadores pressionam Iris e cobram soluções rápidas

Prefeito Iris Rezende (PMDB) esteve na Câmara Municipal para prestar contas obre o 3º quadrimestre de 2016, da gestão de Paulo Garcia; depois de falar mais de uma hora sobre sua carreira política e não apresentar dados concretos sobre as finanças do Paço, Iris foi bombardeado por perguntas dos vereadores; todos criticaram a lentidão administrativa da prefeitura para resolver problemas graves da cidade, como a deficiente coleta de lixo e o caos na saúde; vereador Jorge Kajuru cobrou solução urgente para a falta de remédios para os diabéticos e disse que Iris não merecia aplausos pelos primeiros 51 dias de gestão

Prefeito Iris Rezende (PMDB) esteve na Câmara Municipal para prestar contas obre o 3º quadrimestre de 2016, da gestão de Paulo Garcia; depois de falar mais de uma hora sobre sua carreira política e não apresentar dados concretos sobre as finanças do Paço, Iris foi bombardeado por perguntas dos vereadores; todos criticaram a lentidão administrativa da prefeitura para resolver problemas graves da cidade, como a deficiente coleta de lixo e o caos na saúde; vereador Jorge Kajuru cobrou solução urgente para a falta de remédios para os diabéticos e disse que Iris não merecia aplausos pelos primeiros 51 dias de gestão (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - O que era para ser uma sessão de prestação de contas do 3º quadrimestre de 2016 acabou se transformação num tribunal de inquisição contra o prefeito Iris Rezende (PMDB), na manhã desta segunda-feira, na Câmara Municipal. Depois de ficar mais de uma hora falando sobre sua carreira política e os feitos de administrações anteriores, Iris foi questionado pelos governadores.

A prestação de contas ficou para terça-feira e o prefeito se viu bombardeado por perguntas duras e críticas contundentes, principalmente na área da saúde. Iris não falou sobre as finanças da administração Paulo Garcia, reafirmando apenas que o recebeu a Prefeitura com déficit mensal de R$ 30 milhões nas contas.

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O prefeito foi questionado sobre a situação dos CMEIs, demissão de estagiários, manutenção de contratos denunciados como ilegais com iluminação pública, recolhimento de lixo, contratação de concursados aprovados para a educação. Um dos pontos de maior constrangimento do debate foi quando o vereador Elias Vaz, PSB, questionou o prefeito sobre a manutenção na chefia de gabinete do IMAS "um pessoa acusada de roubo de merenda escolar". Elias indagou ainda se Iris havia recuado sobre a criação das subprefeituras. Sem resposta.

Outra questão abordada foi a situação dos cemitérios de Goiânia que, segundo Anselmo Pereira, do PSDB, 'encontram-se abandonados, tornando-se locais para drogados e antro de prostituição". O vereador cobrou ainda o repasse de recursos da Prefeitura para as creches filantrópicas.

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Jorge Kajuru, PRP, e Paulo Magalhães, PSD, cobraram de Iris os recursos para atender os diabéticos, bem como a criação do Instituto de Diabético de Goiânia. Outros vereadores reclamaram do "alto valor" do IPTU, enquanto a vereadora Cristina Lopes, PSDB, perguntou mas não teve resposta de Iris sobre a data do envio para a Câmara do Plano Diretor da capital, que deve ser apreciado este ano pela Casa.

BRT

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O prefeito disse que, futuramente, irá consultar a Câmara sobre grandes obras municipais na cidade. Ele disse que a mais emblemática é o BRT. Para ele, o projeto deve ser modificado, ou seja, o trecho entre a praça do Trabalhador e a Praça do Cruzeiro não seria alterado, "porque temos que respeitar uma avenida tradicional de nossa Cidade, que é a avenida Goiás".

"Vim aqui buscar luzes, trocar ideias e propostas em prol da nossa cidade", assim o prefeito iniciou sua fala, dizendo que o vereador é o melhor elo entre o poder público e o povo. "Sempre respeitei essa Casa, pois foi aqui que comecei minha vida política, que dura quase 60 anos. A Câmara é importante para a administração municipal, pois ela está mais próxima do povo.Nunca tive problemas com este Poder. Nunca faltou comigo".

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Ele disse ter recebido a Prefeitura "numa situação altamente complexa, com as obras paralisadas porque não foi feito a contrapartida exigida em contratos com a Caixa, por exemplo, Recebi com servidores em greve. Para tentar amenizar os problemas, minha primeira providência foi cortar, cortar gastos. Fazer economia para colocar a administração em ordem. São mais de R$ 70 milhões de dívidas. A Petrobras, por exemplo, cortou o fornecimento de combustível por falta de pagamento. Tivemos telefones cortados. Estamos discutindo com as empresas o futuro, mas não as dívidas do passado, ou tapando buracos. Então vim aqui pedir apoio, participação desta Casa na busca de soluções".

Ao final o prefeito adiantou que pretende fazer um recadastramento das pessoas inscritas no SUS. "Pasmem os senhores", afirmou, "são mais de 4 milhões inscritos, enquanto a população de Goiânia não chega a 1,5 milhão. Não queremos suspender o atendimento, mas repartir os custos de atendimentos, já que a maioria vem de outros municípios e Estados.

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Críticas

Os vereadores Elias Vaz, PSB, e Cristina Lopes, PSDB, fizeram uma avaliação crítica da vinda do Prefeito. "Foi melancólico, porque ele só falou do passado, sem citar perspectivas futuras. Ficou tudo no ar. Só falou em cortar gastos e nada mais". Elias, por sua vez, lembra que "são quase dois meses e administração continua patinando. Não dá para ficar apenas acusando a administração passada. O povo pede rapidez na solução desses graves problema'.

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