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Na Sesau, transição vê falta de gestão e dinheiro

Um dia depois de pedir para sair do comando da Secretaria da Saúde do Estado (Sesau) e anunciar apoio ao governo eleito, Luiz Antônio Ferreira coordenou a visita da equipe de transição de Marcelo Miranda (PMDB) à pasta; ex-secretário admitiu à comissão, liderada por Herbert Brito, que a pasta que teve orçamento de R$ 1,2 bilhão em 2014 sofre com dívidas e com falta de insumos; principais problemas da Saúde apontados ao futuro governo são a falta de dinheiro e de gestão; próxima visita da comissão de transição será na Secretaria de Segurança Pública e será realizada nesta quinta-feira, 27

Um dia depois de pedir para sair do comando da Secretaria da Saúde do Estado (Sesau) e anunciar apoio ao governo eleito, Luiz Antônio Ferreira coordenou a visita da equipe de transição de Marcelo Miranda (PMDB) à pasta; ex-secretário admitiu à comissão, liderada por Herbert Brito, que a pasta que teve orçamento de R$ 1,2 bilhão em 2014 sofre com dívidas e com falta de insumos; principais problemas da Saúde apontados ao futuro governo são a falta de dinheiro e de gestão; próxima visita da comissão de transição será na Secretaria de Segurança Pública e será realizada nesta quinta-feira, 27 (Foto: Aquiles Lins)
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Tocantins 247 - A Secretaria da Saúde do Estado (Sesau) recebeu a visita técnica da comissão de transição do governador eleito Marcelo Miranda (PMDB). A reunião, realizada nesta terça-feira, 25, foi coordenada pelo recém exonerado Luiz Antônio da Silva Ferreira, que teria apresentado os principais gargalos do setor, destacando a falta de sistemas de gerenciamento e a diminuição dos recursos.

De acordo com a assessoria do governador eleito, Rogério Silva, na visita foi feita uma “explanação da estrutura” da Sesau pelo ex-secretário, que destacou que a pasta sofre com dívidas devido à falta de recursos. “Segundo ele [Luiz Antônio], 80% do dinheiro gasto em saúde do Estado é de origem dos cofres estaduais e 20% da União. A situação é muito difícil, porque no passado a União já chegou a contribuir com 45%”, relatou o representante de Marcelo Miranda.

Outro gargalo destacado por Luiz Antônio,  estaria falta de sistema de gestão para fazer o acompanhamento eficiente do estoque de medicamentos e insumos dos hospitais do Estado. “A estrutura da saúde é quase montada e desmontada pelas empresas contratadas”, disse o assessor, que informou ainda que o programa de gerenciamento usado pela Sesau é alugado. “Eles resolveram adquirir o sistema, mas a falta de recursos não permitiu que o programa de controle fosse implantado na sua integralidade”, relatou.

Na reunião, o ex-secretário teria afirmado à comissão de transição que a situação da saúde pública está “bem melhor” do que quando assumiu a Sesau, em maio deste ano. Luiz Antônio garantiu também que o Estado irá realizar licitação no valor de R$ 100 milhões para compra de medicamentos que supriria a demanda do Estado até fevereiro de 2015, conforme informou Rogério Silva.

O ex-secretário também reivindicou maior envolvimento dos municípios na saúde pública, que deveriam ser responsáveis pelo atendimento primário, que acabam sendo realizado pelas unidades estaduais, o que sobrecarrega o atendimento. Luiz Antônio ainda teria afirmado que os 19 hospitais estaduais oneram de forma demasiada o Estado.

A próxima visita da comissão de transição será na Secretaria de Segurança Pública e será realizada nesta quinta-feira, 27.

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