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Não há cenário catastrófico para o Facebook com entrada em vigor de regras de privacidade da UE

O Facebook, assim como outras empresas de tecnologia de consumo, reformulou seus termos de serviço para adequá-los ao Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR, na sigla em inglês). As regras exigem que pedidos para coletar dados sejam em linguagem facilmente compreensível e concedam aos usuários mais direitos sobre essas informações.

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(Reuters) - Enquanto a Europa se aproxima de novas regras de privacidade, o Facebook considera que o pior que pode acontecer é que os usuários compartilharão menos dados, dificultando a segmentação de anúncios na rede social que rendeu receita de 12 bilhões de dólares no primeiro trimestre.

Isso apesar do furor causado por sua admissão de que os dados pessoais de 87 milhões de usuários foram passados ​​para uma empresa, a Cambridge Analytica, que assessorou a campanha eleitoral do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, foi interrogado durante dois dias por parlamentares norte-americanos sobre o vazamento, mas ele e sua equipe administrativa não foram sequer questionados por analistas sobre uma possível repressão pelos reguladores, depois que o Facebook anunciou um salto de 49 por cento nas receitas do primeiro trimestre.

“Eu não sei se realmente vemos um cenário apocalíptico aqui”, disse o diretor financeiro David Wehner quando questionado sobre o pior resultado possível do novo regime de privacidade. Poderia haver pequenas limitações ao uso de dados que poderiam afetar a segmentação dos anunciantes do Facebook, acrescentou Wehner.

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O Facebook, assim como outras empresas de tecnologia de consumo, reformulou seus termos de serviço para adequá-los ao Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR, na sigla em inglês). As regras exigem que pedidos para coletar dados sejam em linguagem facilmente compreensível e concedam aos usuários mais direitos sobre essas informações.

Crucialmente, a rede social disse que não permitirá que os usuários desativem os anúncios direcionados que respondem pela maior parte de suas receitas. Eles serão capazes de limitar a quantidade de dados coletados, no entanto, criando o potencial de atrito marginal das receitas.

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“O maior risco que o Facebook enfrenta é que mudanças em relação às regulamentações do tipo GDPR limitarão as capacidades de direcionamento dos anunciantes e, portanto, a disposição de continuar gastando”, disse o analista Michael Nathanson, da Moffett Nathanson Research.

Não havia evidência de que o Facebook seria mais afetado do que seus concorrentes digitais, acrescentou em uma nota: “É provável que o Facebook surja comparativamente mais forte neste novo mundo”.

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Os investidores pareciam concordar, levando as ações do Facebook a alta de mais de 9 por cento perto do fechamento do mercado nesta quinta-feira.

Por Douglas Busvine

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