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‘Não há um sertanejo que não conheça os pais da transposição’

O líder da oposição, o senador Humberto Costa (PT-PE), diz que Michel Temer "tenta imprimir suas digitais comprometidas naquilo que não é seu"; "Esse presidente sem voto, usurpador, vocacionado a se apropriar do que não é seu, cometeu a desfaçatez de aparecer no mês passado em Pernambuco e omitir o nome de Lula e o de Dilma durante uma visita à transposição, lembrou; "Mas não há um só sertanejo que não conheça os responsáveis por fazer o Sertão virar mar", disse o petista; assista seu discurso

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Pernambuco 247 - O líder da oposição, senador Humberto Costa (PT-PE), bateu duro em Michel Temer ao comentar as obras da Transposição do Rio São Francisco, que, depois de concluída, vai beneficiar cerca de 12 milhões de pessoas em quase 400 municípios no interior dos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Segundo o parlamentar, "a (ex) presidente Dilma teve o total compromisso com esse empreendimento e, mesmo na crise, jamais deixou faltar recursos que paralisassem os trabalhos".

"Mas Temer, esse presidente sem voto, usurpador, vocacionado a se apropriar do que não é seu, cometeu a desfarçatez de aparecer no mês passado em Pernambuco e omitir o nome de Lula e o de Dilma durante uma visita à transposição, tentando imprimir suas digitais comprometidas naquilo que não é seu. Uma omissão que traduz a sua estatura política, um homem pequeno, um homem sem voto", disse o petista. "Mas não há um só sertanejo que não conheça dos responsáveis por fazer o Sertão virar mar", acrescentou.

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Em seu discurso, Humberto criticou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que tentou chamar parte da responsabilidade das obras para si. "Vejam a cara de pau do senhor Geraldo Alckmin,que deixou São Paulo sem água por mais de um ano, e foi la na transposição levar umas máquinas velhas para tirar água do volume morto, e tirar foto perto dos canais da transposição", disparou.

No mês passado, Alckmin publicou em seu Facebook: "As tubulações e bombas que foram utilizadas no Cantareira agora estão servindo à população da Paraíba e de Pernambuco".

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Nessa segunda-feira (7), o prefeito do município sertanejo de Sertânia, Angelo Ferreira (PSB), afirmou que a população da cidade atribui ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a paternidade das obras da transposição do Rio São Francisco. "Não sou eu quem estou dizendo. Estou dizendo o que o povo diz. O povo atribui a Lula a paternidade das obras. Essa é a grande verdade. E a gente tem que ser justo. Lula foi quem efetivamente começou esse projeto", disse o prefeito à Rádio Jornal (ouça aqui a partir dos 3min20s).

Conversa com Lula

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Ainda durante o pronunciamento desta terça, o senador informou que conversou com Lula sobre o tema. "Quero anunciar aqui que conversei com Lula e ainda este mês ele deve ir a Pernambuco e à Paraíba para ver de perto aquilo que fez, e receber um abraço dos sertanejos, que, antes de tudo, sabe o valor da gratidão. Um momento em que Lula estará com o pé na estrada para mostrar a sua disposição de continuar com o projeto de País que foi abrupta e ilegalmente interrompido", disse.

"Então, em vez de se preocupar com esse patético título de maior presidente nordestino, com que se autopresentiou, Temer deve operar esse seu governo incompetente para concluir a obra, porque o Eixo Norte (da transposição) está parado, prejudicando a Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.

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Ao visitar no sábado (4) um trecho do projeto de transposição, em Sertânia (PE), Humberto informou que pretende propor que o ex-presidente Lula encabece “uma grande caravana pela Transposição”.

Promessa de FHC não cumprida

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As obras da transposição foram promessas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em suas duas campanhas eleitorais (1994 e 1998), mas não saíram do papel, o que foi tema de reportagem da Folha, em 2001. "O presidente Fernando Henrique Cardoso desistiu de realizar a transposição do rio São Francisco, uma das suas promessas eleitorais das campanhas de 1994 e 1998. A decisão foi comunicada a assessores e parlamentares, segundo apurou a Folha", diz um trecho da reportagem do jornalista Thomas Traumann.

"A Folha apurou que, para evitar choque com as bancadas dos Estados beneficiados, o governo poderá manter a obra em suas previsões para o ano que vem. Mas será jogo de cena. Na realidade, o governo vai substituí-lo por um plano de incentivo à agricultura familiar e ao plantio de árvores nas margens do rio São Francisco, orçado em R$ 70 milhões", continua. (veja aqui).

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