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Não sou plano B do PT se Lula não puder concorrer, diz Haddad

O ex-prefeito de São Paulo e coordenador-geral da pré-candidatura presidencial do PT, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira que não é o plano B do partido, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não possa concorrer; "O PT não trabalha com essa ideia [da minha candidatura], não trabalha com plano B. Isso já foi reafirmado por todos os dirigentes partidários. Ninguém se coloca como candidato, não só por respeito ao presidente Lula, mas porque é um desejo genuíno de todos nós que ele possa disputar as eleições", afirmou

Lula e Fernando Haddad  (Foto: Aquiles Lins)
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Agência Sputnik Brasil - O ex-prefeito de São Paulo e coordenador-geral da pré-candidatura presidencial do PT, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira que não é o plano B do partido, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não possa concorrer.

Em entrevista à Rádio CBN, Haddad reforçou a negativa de que o partido esteja discutindo internamente um novo nome para representar os petistas no pleito de outubro deste ano. Segundo ele, o foco é em ver Lula candidato, apesar da condenação recebida nesta semana.

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"O PT não trabalha com essa ideia [da minha candidatura], não trabalha com plano B. Isso já foi reafirmado por todos os dirigentes partidários. Ninguém se coloca como candidato, não só por respeito ao presidente Lula, mas porque é um desejo genuíno de todos nós que ele possa disputar as eleições", afirmou.

Em julgamento de segunda instância no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre (RS), os recursos da defesa de Lula foram negados e, de quebra, a pena pela condenação no caso do tríplex de Guarujá (SP) aumentou de nove anos e seis meses para 12 anos e um mês, em decisão unânime dos três desembargadores da Corte.

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Embora caiba recurso no TRF-4, ele não tem poder de derrubar a condenação, algo que a defesa tente buscar em esferas superiores, a começar pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), podendo chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). No Supremo existe a expectativa que a defesa de Lula tente um habeas corpus contra a prisão do petista, que seria possível após análise final de todos os recursos na Corte de Porto Alegre.

Enquanto a defesa do ex-presidente trabalha, a cúpula do PT garante que continuará trabalhando com a premissa de que Lula poderá ser o candidato do partido no pleito presidencial. De acordo com Haddad, nem ele ou o ex-governador baiano Jacques Wagner estão sendo cogitados para assumir o projeto presidencial da legenda.

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"Eu não estou omitindo nenhuma informação. Efetivamente, nunca ouvi rumor de discussão interna do partido sobre um plano B, ou um plano C. Nunca participei de reunião, nem nunca soube de uma reunião nesse sentido", ponderou o ex-prefeito de São Paulo, que chegou a ser especulado para concorrer a postos no Senado ou no governo paulista.

O registro oficial das candidaturas começa em agosto e, para os petistas, a meta é que Lula seja registrado e tenha autorização para concorrer. Contudo, especialistas afirmam que, como já foi condenado em segunda instância, ele está inviabilizado por conta da Lei da Ficha Limpa.

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A esperança dos petistas é que o STF retome ainda neste primeiro semestre a discussão sobre a legalidade de prisão de condenados em segunda instância. O entendimento, adotado em 2015 pela própria Corte, está sendo questionado em pelo menos duas ações e, em razão do placar apertado à época da primeira análise (6 votos a 5), existe a expectativa de que os ministros possam alterar o entendimento, que só permitia a prisão e condenação final após o trânsito em julgado (quando não cabem mais recursos).

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