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Nelson Pelegrino: venda da Embraer pode prejudicar defesa nacional

Vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden), o deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA) considera “inaceitável” a decisão do governo Temer de aceitar a compra da Embraer pela Boeing, incluindo a divisão militar; “Esta decisão atenta contra a nossa soberania e contaria a Estratégia Nacional de Defesa", diz Pelegrino, que considera a parceria ainda um "retrocesso"

Vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden), o deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA) considera “inaceitável” a decisão do governo Temer de aceitar a compra da Embraer pela Boeing, incluindo a divisão militar; “Esta decisão atenta contra a nossa soberania e contaria a Estratégia Nacional de Defesa", diz Pelegrino, que considera a parceria ainda um "retrocesso" (Foto: Charles Nisz)
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Bahia 247 - O deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA), ex-presidente e atual vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden), considera “inaceitável” a decisão do governo federal de aceitar a compra da Embraer pela Boeing, incluindo a divisão militar.

“Esta decisão atenta contra a nossa soberania e vai de encontro à Estratégia Nacional de Defesa", diz Pelegrino. A informação foi anunciada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, nesta quarta-feira 3. Segundo ele, "a Defesa torce para que essa parceria avance".

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"O ponto central que nos levou à aquisição do Grippen New Generation com a SAAB, além do custo, foi a transferência de tecnologia, que a proposta da Boeing se recusava peremptoriamente. É um retrocesso. Essa decisão pode gerar uma crise militar. Pelo que conheço dos nossos militares, deve estar havendo muita insatisfação com essa decisão”, avaliou ainda o deputado.

Pelegrino apresentará requerimento à Comissão convocando o ministro Raul Jungmann, da Defesa, e convidando a Embraer. O parlamentar considera também que o comandante da Aeronáutica, Nivaldo Rossato, deve ser ouvido.

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Para ele, a decisão do governo Temer põe em risco projetos com o cargueiro KC 390 e o projeto FX2. “O Congresso Nacional não pode ficar silente diante desta grave ameaça aos nossos interesses soberanos e de defesa”, reforçou o deputado.

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