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Nilo justifica reajuste no orçamento da ALBA: ‘É só correção da inflação’

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, afirma que o reajuste no orçamento da Casa é feito pelo governo do Estado com base na inflação, e que não há nenhuma previsão de aumento nos gastos; "Se for levar ao pé da letra, essa correção ainda será deficitária, pois a inflação deste ano está em média em 12%, e a correção que o Executivo fará à Assembleia está em torno de pouco mais de 8%. Não é aumento, não tem reajuste nenhum. Porque tudo aumenta todo ano, luz sobe, condomínio sobe, água sobe", diz Nilo; o orçamento da Assembleia para 2017 é maior do que o valor de toda a receita de 400 das 417 cidades baianas; previsão da receita do Legislativo para o próximo ano é de R$ 541 milhões, valor R$ 51 milhões a mais do que a Casa recebeu neste ano

Nilo justifica reajuste no orçamento da ALBA: ‘É só correção da inflação’ (Foto: Divulgação)
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Bahia 247 - Em meio ao bombardeio de que tem sido alvo, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PSL), afirma que o reajuste no orçamento da Casa é feito pelo governo do Estado com base na inflação, e que não há nenhuma previsão de aumento nos gastos.

"Na verdade, se for levar ao pé da letra, essa correção ainda será deficitária, pois a inflação deste ano está em média em 12%, e a correção que o Executivo fará à Assembleia está em torno de pouco mais de 8%. Então, se você observar, não é um aumento, não tem reajuste nenhum. Porque tudo aumenta todo ano, luz sobe, condomínio sobe, água sobe. Isso aí é simplesmente a correção do valor que a Casa precisa ter para arcar com suas despesas no ano seguinte", disse Marcelo Nilo ao jornal Tribuna da Bahia.

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Num breve cruzamento de dados obtidos em fontes oficiais, a rádio Metrópole constatou que o orçamento da Assembleia Legislativa previsto para 2017 é maior do que o valor de todo o orçamento de 400 das 417 cidades baianas. A previsão da receita do Legislativo para o próximo ano é de R$ 541 milhões, valor R$ 51 milhões a mais do que a Casa recebeu do Estado neste ano.

Na contramão do aumento de despesas na Assembleia, o governador Rui Costa anunciou contenção de R$ 1 bilhão no orçamento do Estado.

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O presidente da Assembleia tem dito que tentou reduzir os gastos com custeio do Legislativo, mas pondera que não tem poder de fazê-lo simplesmente por sua vontade, e diz que os deputados não aceitam, por exemplo, diminuir o número de cargos de confiança em seus gabinetes.

Mas os líderes das bancadas o desmentem. Em entrevista à Metrópole, o líder da minoria, deputado Sandro Régis (DEM), afirmou que "nunca" viu nem soube de nenhuma proposição de Marcelo Nilo para cortar gastos.

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"Desde quando eu sou deputado, isso nunca foi pra plenário. Primeiro que isso é coisa da Mesa, quem trata são os deputados da mesa diretora. Mas nunca foi feita nenhuma proposta para se reduzir cargos comissionados. Comigo isso nunca foi discutido", garante Régis.

O líder do governo, deputado Zé Neto, do PT, também nega tentativa de enxugamento de despesas por parte de Nilo. "Comigo não teve essa conversa também não. Redução de cargos comissionados? Não me recordo dessa conversa", disse o petista.

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Zé Neto garante que se o debate surgir de fato e for levado às lideranças, a questão será analisada. "Vamos discutir. Nós temos feito esforços para resolver o que tiver ao nosso alcance".

 

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