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No Recife, Gilmar condena 'abusos' em investigações como a Lava Jato

Presidente do TSE e ministro do STF, Gilmar Mendes, criticou o que chamou de "abusos" em investigações como as realizadas pela Operação Lava Jato; "Expandiu-se demais a investigação, além dos limites. Abriu-se inquérito para investigar o que já estava explicado de plano. Qual é o objetivo? É colocar medo nas pessoas. É desacreditá-las. Aí as investigações devem ser questionadas", disse; sem citar nomes, Gilmar também defendeu uma "discussão" das "investigações feitas na calada da noite, arranjos, ações controladas, que tem como alvo muitas vezes qualquer autoridade ou o próprio presidente", pela Polícia Federal e criticou o ministro do STF Edson Fachin, que suspendeu o mandato de senador de Aécio Neves (PSDB-MG) por suspeita de corrupção

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, criticou o que chamou de "abusos" em investigações como as realizadas pela Operação Lava Jato. ""Expandiu-se demais a investigação, além dos limites. Abriu-se inquérito para investigar o que já estava explicado de plano. Qual é o objetivo? É colocar medo nas pessoas. É desacreditá-las. Aí as investigações devem ser questionadas", disse Gilmar durante um evento do Grupo de Líderes Empresariais em Pernambuco (Lide-PE). "Investigação sim, abuso não, defendeu.

Gilmar criticou a investigação contra os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marcelo Navarro e Francisco Falcão que apura se indicação deles para a Corte teve como objetivo influenciar as investigações da Lava Jato. "O objetivo é constrangê-los. E constranger o tribunal e constranger a magistratura", disse Gilmar.

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Segundo ele, nenhum país deve se pautar em termos econômicos e internacionais com o discurso de combater a corrupção. "Em algum momento, parece que o País se voltou para isso: 'não posso fazer a reforma da Previdência por que tenho que combater a corrupção'. Não pode ser assim", destacou.

Em sua palestra, Gilmar observou que não se faz política sem políticos e criticou a possibilidade de juízes e promotores chegarem ao governo. "Deus nos livre disto. Os autoritarismos que vemos por aí já revelam que nós teríamos não um governo, mas uma ditadura de promotores ou de juízes", disse. "Não pensem que nós juízes ou promotores seríamos melhores gestores", afirmou.

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Gilmar também criticou, embora sem citar nomes, a liminar do ministro do STF Edson Fachin que suspendeu o mandato de senador de Aécio Neves (PSDB-MG), que é suspeito de corrupção. "Se está a banalizar. Dá-se uma liminar para suspender um senador do mandato. Onde está isso na Constituição? Não está, mas a gente inventa", disparou.

Ele também condenou as ações controladas da Polícia Federal, como a que resultou na gravação de conversas entre Michel Temer e o empresário Joesley Batista, que aprofundou a crise política. "Não podemos despencar para um modelo de estado policial. Investigações feitas na calada da noite, arranjos, ações controladas, que tem como alvo muitas vezes qualquer autoridade ou o próprio presidente. É preciso discutir isso", afirmou.

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