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Novo Canário é Sandoval Cardoso, que levou maior fatia da Odebrecht, aponta delator

O ex-diretor superintendente da Odebrecht Ambiental/Saneatins no Tocantins, Mário Amaro da Silveira, informou que o apelido "Novo Canário" nas delações da Odebrecht foi atribuído ao ex-governador Sandoval Cardoso (SD); de acordo com a planilha da Odebrecht, ele teria recebido R$ 1 milhão no dia 3 de outubro de 2014, dois dias antes das eleições daquele ano; Amaro disse que Sandoval teria embolsado nas eleições de 2014 um total de R$ 4 milhões, sendo o que mais recebeu recursos da empreiteira, conforme o delator

O ex-diretor superintendente da Odebrecht Ambiental/Saneatins no Tocantins, Mário Amaro da Silveira, informou que o apelido "Novo Canário" nas delações da Odebrecht foi atribuído ao ex-governador Sandoval Cardoso (SD); de acordo com a planilha da Odebrecht, ele teria recebido R$ 1 milhão no dia 3 de outubro de 2014, dois dias antes das eleições daquele ano; Amaro disse que Sandoval teria embolsado nas eleições de 2014 um total de R$ 4 milhões, sendo o que mais recebeu recursos da empreiteira, conforme o delator (Foto: Leonardo Lucena)
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Tocantins 247 -  O ex-diretor superintendente da Odebrecht Ambiental/Saneatins no Tocantins, Mário Amaro da Silveira, informou que o apelido "Novo Canário" nas delações da Odebrecht foi atribuído ao ex-governador Sandoval Cardoso (SD). De acordo com a planilha da Odebrecht, ele teria recebido R$ 1 milhão no dia 3 de outubro de 2014, dois dias antes das eleições daquele ano. Amaro disse que Sandoval teria embolsado nas eleições de 2014 um total de R$ 4 milhões, sendo o que mais recebeu recursos da empreiteira.

A Odebrecht também teria autorizado outros R$ 8 milhões para Sandoval pagar sua dívida com o marqueteiro Duda Mendonça, mas esse dinheiro, de acordo com os delatores, pode não ter sido liberado por causa do avanço da Lava Jato.

"Novo Canário" seria uma extensão do codinome de um aliado de Sandoval, o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM), que seria o Canário. 

Mais beneficiados

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O Departamento de Propina da Odebrecht teria liberado R$ 9,350 milhões para políticos do Tocantins, dos quais R$ 650 mil para as eleições municipais de 2012 e R$ 8,7 milhões para aos eleições estaduais de 2014.

Em 2012, os R$ 650 mil teriam sido conseguidos por Eduardo Siqueira Campos e destinados para as campanhas de Marcelo Lelis (PV), em Palmas, Ronaldo Dimas (PR), em Araguaína, Laurez Moreira (PSB), em Gurupi, e Eronides Texeira (PSDB) e Zeila Ribeiro, ambos de Taguatinga.

Outros codinomes usados pela empreiteira foi de "Machado" para a senadora Kátia Abreu (PMDB), que teria recebido R$ 500 mil. O apelido pode ter relação com a maneira como a parlamentar é chamada ironicamente pelos militantes ambientalistas, como “Rainha da Motosserra” e "Miss Desmatamento”.

O governador Marcelo Miranda (PMDB), que teria levado R$ 1 milhão, tinha o codinome na empreiteira de Lenhador.

Denominado de Acadêmico, o ex-deputado federal Júnior Coimbra, atual secretário de Governo da Prefeitura de Palmas, teria levado R$ 1,2 milhão, a pedido do ex-presidente da Câmara, ex-deputado federal Eduardo Cunha, que está preso em Curitiba. Segundo Amaro, Coimbra teria ficado com R$ 300 mil e R$ 900 mil teriam sido sacados pelos vereadores Rogério Freitas e Emerson Coimbra, sobrinho do ex-parlamentar tocantinense, ambos do PMDB.

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