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OAB e PM discutem mortos em confronto

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB-AL) realizou uma reunião com uma turma de soldados da Polícia Militar recém-formada; objetivo foi discutir a importância do respeito aos direitos humanos e a necessidade de reduzir o número de mortos em confronto com os militares; o aumento do número de policiais mortos e as críticas que a comissão da Ordem vêm recebendo da própria polícia também foram assuntos abordados

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB-AL) realizou uma reunião com uma turma de soldados da Polícia Militar recém-formada; objetivo foi discutir a importância do respeito aos direitos humanos e a necessidade de reduzir o número de mortos em confronto com os militares; o aumento do número de policiais mortos e as críticas que a comissão da Ordem vêm recebendo da própria polícia também foram assuntos abordados (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 - A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AL) realizou, na manhã desta quinta-feira (11), uma reunião com a nova turma de soldados recém-formados do estado. Na ocasião, a importância do respeito aos direitos humanos e a necessidade de reduzir o número de mortos em confronto com os militares foi discutida. O encontro aconteceu na sede da entidade, no bairro de Jacarecica, em Maceió.

De acordo com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-AL, Daniel Nunes, o objetivo da reunião foi reforçar a parceria com a Polícia Militar de Alagoas, mostrando à turma de soldados o que são os direitos humanos e como as abordagens policiais podem ser realizadas respeitando esses direitos.

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O aumento do número de policiais mortos no estado e as críticas que a comissão da OAB-AL vêm recebendo da própria polícia também foram assuntos abordados. Segundo Daniel Nunes, isso acontece porque o trabalho da OAB ainda é pouco compreendido. "É uma falta de compreensão sobre o verdadeiro trabalho da comissão que, é claro, cobra, mas também oferece apoio à PM em suas lutas, como a valorização da tropa e melhores salários", disse.

Com relação ao número de mortos em confrontos com a polícia, o presidente afirmou que a estatística ainda é preocupante, mas que os altos números refletem a morte desses profissionais fora do serviço policial. "Os dados são muito preocupantes. Aumentamos de 20 para 57 o número de mortos pela polícia e eu acredito que isso pode se relacionar com a forma de enfrentamento adotada aqui, que acaba ocasionando essa quantidade de policiais assassinados", falou.

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O sub-diretor do Gerenciamento de Crises e Direitos Humanos da Polícia Comunitária, Major Givaldo, que também esteve na reunião, reforçou a fala do presidente e afirmou que o número de mortos em confrontos com a PM é alto, principalmente para uma cidade pequena como Maceió.

"O ideal seria que tivéssemos o mínimo de vítimas possível. Mas isso também se dá pela violência com a qual a polícia é recebida, o que acaba gerando mais violência. Vamos trabalhar para diminuir isso", enfatizou.

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A respeito das mortes dos policias fora do ambiente de trabalho, ele ressaltou que essa situação está mais relacionada à violência e não ao fato de eles serem policiais. Disse ainda que a corporação não pode responder se os profissionais estiverem fazendo outro serviço ou envolvidos com o crime.

"Alguns foram mortos por serem policiais, mas em outros casos os bandidos não tinham conhecimento que eles eram PMs. Acreditamos que tenha sido mais pela violência mesmo", destacou.

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Com gazetaweb.com

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