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Oi está focada no plano de recuperação e na receita; não vê venda iminente

Em dezembro, os credores da Oi aprovaram a troca de dívida por ações para retirar a companhia da recuperação judicial, após uma confusa disputa de 18 meses entre detendores de bônus e acionistas.

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(Reuters) - A Oi não está focada em ser adquirida no curto prazo, disse um importante executivo da companhia na quinta-feira, em uma aparente mudança de tom para a maior operadora de telefonia fixa do país.

Em entrevista por telefone em paralelo à divulgação dos resultados do quarto trimestre, o diretor financeiro da Oi, Carlos Brandão, disse que os executivos estão focados em melhorar os números operacionais da operadora e em concluir a troca de dívida por ações que formalmente retirará a companhia da recuperação judicial.

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“Nós acreditamos que no médio prazo (a consolidação) é a uma tendência, mas no curto prazo estamos completamente focados em dois aspectos: a implementação do plano (de recuperação), a conversão de dívida em ações, e o aumento de capital, bem como a reversão da tendência de receita”, disse Brandão.

“A questão de fusões e aquisições, nós não achamos que seja uma questão no curtíssimo prazo e, basicamente, não é uma questão que esteja sendo priorizada na agenda executiva.”

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Em dezembro, os credores da Oi aprovaram a troca de dívida por ações para retirar a companhia da recuperação judicial, após uma confusa disputa de 18 meses entre detendores de bônus e acionistas.

Na ocasião, o presidente-executivo da operadora, Eurico Teles, disse que a companhia estava à venda e que os executivos estavam prontos para receber investidores internacionais.

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Os resultados do quarto trimestre mostraram prejuízo líquido consolidado de 3,916 bilhões de reais, ante prejuízo de 4,808 bilhões de reais no último trimestre de 2016 e lucro de 502 milhões de reais no terceiro trimestre de 2017. No ano de 2017, o prejuízo líquido foi de 6,656 bilhões de reais, queda de 18,9 por cento ante prejuízo de 8,206 bilhões de reais em 2016.

A geração de caixa medida pelo lucro ante de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de rotina foi 1,299 bilhão de reais, queda de 26,1 por cento ante o quarto trimestre do ano anterior.

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Na entrevista, Brandão atribuiu parte do desempenho fraco na comparação trimestral aos ajustes de preço durante o período e aos pacotes de compensação variáveis.

Brandão afirmou ainda que a Oi está tentando formalmente concluir a troca de dívida por ações em junho, antes do prazo oficial de 31 de julho. Ele disse que a companhia espera finalizar o aumento de capital detalhado no plano de recuperação no quarto trimestre.

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Por Gram Slattery

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