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OMS convoca comitê de emergência para tratar Zika

Grupo deve se reunir na próxima segunda-feira em Genebra para tratar, entre outros assuntos, do aumento de casos de malformações em bebês e de doenças neurológicas possivelmente associado à infecção, anunciou a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan; a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) acredita que o vírus contaminará até 4 milhões de pessoas em 2016 nas Américas

Grupo deve se reunir na próxima segunda-feira em Genebra para tratar, entre outros assuntos, do aumento de casos de malformações em bebês e de doenças neurológicas possivelmente associado à infecção, anunciou a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan; a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) acredita que o vírus contaminará até 4 milhões de pessoas em 2016 nas Américas (Foto: Gisele Federicce)
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Paula Laboissière - repórter da Agência Brasil

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, anunciou hoje (28) a criação de um comitê de emergência para tratar do vírus Zika. O grupo deve se reunir na próxima segunda-feira (1º) em Genebra para tratar, entre outros assuntos, do aumento de casos de malformações em bebês e de doenças neurológicas possivelmente associado à infecção.

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De acordo com a OMS, o comitê também deve definir se a epidemia do vírus Zika constitui emergência em saúde pública de importância internacional, como aconteceu na recente epidemia de ebola detectada na África Ocidental.

Durante sessão realizada em Genebra, Margaret Chan avaliou que a situação do vírus no mundo mudou drasticamente e que o Zika, após ser detectado nas Américas em 2015, se espalha agora de forma explosiva. Até o momento, segundo a diretora-geral, 23 países já reportaram casos da doença.

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"O nível de alarme é extremamente alto", disse, em discurso. "A chegada do vírus a algumas localidades foi associada a um grande aumento no nascimento de bebês com cabeças anormalmente pequenas e casos de Síndrome de Guillain-Barré [doença neurológica que provoca fraqueza muscular e paralisia em membros do corpo]", completou.

Ainda de acordo com a diretora-geral da OMS, uma relação causal entre o vírus Zika e casos de malformação congênita e síndromes neurológicas ainda precisa ser estabelecida, mas há uma suspeita muito forte.

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"As possíveis ligações, apenas recentemente levantadas, rapidamente mudaram o perfil de risco do Zika, de uma leve ameaça a algo de proporções alarmantes. A crescente incidência de microcefalia é particularmente alarmante, já que coloca um fardo de partir o coração sobre famílias e comunidades."

A situação é preocupante, segundo Margaret Chan, por conta de fatores como a ausência de imunidade entre a população; a falta de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápido; e a possibilidade de disseminação global da doença, quando considerada a presença do mosquito Aedes aegypti em diversas partes do planeta. O mosquito é o transmissor do vírus.

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"Além disso, condições associadas aos padrões de clima impostos pelo El Niño este ano devem aumentar a população de mosquito de forma significativa em diversas áreas", alertou. "O nível de preocupação é alto, como o nível de incerteza. Perguntas não faltam. Precisamos obter algumas respostas rapidamente."

Microcefalia no Brasil

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Boletim divulgado ontem (27) pelo Ministério da Saúde confirma que 270 crianças nasceram com microcefalia por infecção congênita, mas não necessariamente pelo vírus Zika. A pasta ainda investiga 3.448 casos suspeitos. Os números são referentes a registros de outubro de 2015 a 20 de janeiro deste ano. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos, além do Zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.

O governo federal anunciou ontem que 220 mil miltares vão ajudar no combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, da febre chinkungunya e do vírus Zika. Em coletiva de imprensa, o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, informou que os homens das três Forças Armadas vão atuar em 356 municípios. "As Forças Armadas já exercem essa função auxiliar desde o primeiro momento de combate ao mosquito Aedes aegypti. Agora estamos intensificando a mobilização onde há uma incidência maior", disse Aldo Rebelo.

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