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Operação da PF conduz prefeito para depor

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Estadual (MPE) realizaram uma operação integrada de combate a crimes de improbidade administrativa; o prefeito de Canapi, Celso Luiz, foi levado para a sede da PF, em Maceió, para prestar depoimento; ele é acusado de liderar um grupo que desviava dinheiro público do município; foram cumpridos dois mandados de condução coercitiva - um deles contra Celso Luiz - e 13 de busca e apreensão na capital e em Canapi

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Estadual (MPE) realizaram uma operação integrada de combate a crimes de improbidade administrativa; o prefeito de Canapi, Celso Luiz, foi levado para a sede da PF, em Maceió, para prestar depoimento; ele é acusado de liderar um grupo que desviava dinheiro público do município; foram cumpridos dois mandados de condução coercitiva - um deles contra Celso Luiz - e 13 de busca e apreensão na capital e em Canapi (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Estadual (MPE) desencadearam, na manhã desta sexta-feira (29), uma operação integrada de combate a crimes de improbidade administrativa. O prefeito de Canapi, Celso Luiz, é acusado de liderar um grupo que desviava dinheiro público do município. Contra o gestor, a polícia cumpre um mandado de condução coercitiva.

Conforme informações do MPE, foram cumpridos nesta manhã dois mandados de condução coercitiva - um deles contra Celso Luiz - e 13 de busca e apreensão em Maceió e em Canapi. Os detidos deverão ser ouvidos por delegados federais e promotores de Justiça.

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O MPE explicou que ajuizou uma ação cautelar preparatória de ação civil de responsabilidade por atos de improbidade administrativa na última quarta contra o prefeito e cinco servidores públicos. O grupo é acusado de desviar dinheiro da prefeitura por meio de transferências para contas de pessoas que jamais prestaram serviços ao Executivo.

A ação cautelar foi proposta contra o prefeito Celso Luis Tenório Brandão; Carlos Alberto dos Anjos Silva, secretário Municipal de Finanças; Jorge Valença Alves Neto, secretário de Assuntos Estratégicos; Chaplin Iachdneh Varejão Pascoal de Oliveira, chefe de Divisão de Execução Orçamentária da Prefeitura de Canapi; Francisco Barbosa da Silva, controlador Interno; e Lucileide Canuto dos Anjos Silva, servidora pública municipal.

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O prejuízo, num intervalo de 13 meses, teria ultrapassado as cifras de R$ 10 milhões. 

 Ela foi ajuizada por Cláudio José Moreira Teles, promotor de Justiça de Mata Grande e José Carlos Castro, Napoleão Amaral Franco, Anderson Cláudio de Almeida Barbosa e Karla Padilha Rebelo Marques, promotores de Justiça do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público.

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O ponto de partida para o início da apuração foi uma representação formulada à Promotoria de Justiça de Mata Grande, datada de 15 de abril deste ano. Nela, há denúncias sobre a existência de "práticas ilícitas dentro do município de Canapi, envolvendo malversação de recursos públicos", garantindo que as irregularidades estariam ocorrendo há três anos e incluíam "transferências on-line injustificadas de recursos das contas da Prefeitura para terceiros beneficiários, a título de DOCs e TEDs".

Havia verba própria do Executivo e também da União. Segundo o denunciante, o dinheiro teria sido depositado nas contas de Pedro Alves da Silva, Manoel Minervino de Farias, Cícero Inácio de Lima e Joel Belarmino Lima da Silva, todos com ligação política com Celso Luiz.

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O Ministério Público pediu o afastamento de todos os acusados dos cargos que ocupam, por entender que, se os eles permanecerem nas funções, podem dificultar a continuação das investigações. Também foi requisitado o bloqueio de bens de todas as pessoas alvo da ação.

A ação policial recebeu o nome de Operação Triângulo das Bermudas. O nome é uma alusão aos municípios de Canapi, Inhapi e Mata Grande, que formam um triângulo no mapa do Estado e sofrem influência do grupo político investigado.

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Com gazetaweb.com e assessoria

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