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Operação " Renault 34" provoca divergência MPCE e ADEPOL

A Operação "Renault 34" deflagrada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE), envolvendo o delegado da Policia Civil Romero Almeida, provocou mal estar entre o MPCE e a Associação dos Delegados da Polícia Civil do Estado do Ceará (ADEPOL). As duas instituições divulgaram notas expondo divergências sobre a condução do caso

FORTALEZA 25 DE ABRIL DE 2018 - OPERA - POLICIA - 26pl1050 - CID BARBOSA (Foto: Fatima 247)
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Ceará 247 - A Operação "Renault 34" deflagrada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE), envolvendo o delegado da Policia Civil Romero Almeida, provocou mal estar entre o MPCE e a Associação dos Delegados da Polícia Civil do Estado do Ceará (ADEPOL). As duas instituições divulgaram notas expondo divergências sobre a condução do caso.

Em entrevista coletiva, a diretoria da Adepol criticou a ação do MPCE. "Para a diretoria executiva da Adepol/CE, o Ministério Público se utilizou do site da instituição para publicar uma matéria que deveria ser um processo investigativo sigiloso, abrindo espaço para um espetáculo midiático desnecessário e destruidor. Tanto que o cenário do previsível drama veio 24 horas após o afastamento do delegado Romério Almeida. O titular do 34º DP foi encontrado baleado e levado às pressas a uma unidade hospitalar".

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Ontem (26), o delegado Romero Almeida foi internado no IJF após dar dois tiros em si mesmo, numa provável tentativa de suicídio. 

A Adepol afirmou que vai realizar "ações em defesa da segurança jurídica, evitando novos desastres semelhantes ao que ocorreu em nosso Estado". Hoje (27), a instituição realizou uma Assembleia Geral para definir as próximas ações em defesa da categoria.

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Em resposta a ADEPOL, o Procurador-Geral de Justiça do Estado do Ceará, Plácido Rios, divulgou Nota Pública defendendo a atuação do MPCE. "As investigações realizadas pelo Ministério Público do Estado do Ceará têm obedecido os ditames constitucionais e legais, com absoluto respeito aos direitos e garantias fundamentais dos implicados, bem como aos direitos e interesses que pertencem à coletividade. Num Estado de Direito, todos estão sujeitos ao império da lei e quem quer que cometa atos ilícitos deve ser investigado e, conforme o caso, processado e julgado". 

Na nota, o MPCE também destacou a parceria com a Polícia. "A cooperação entre os Poderes e instituições que formam o Sistema de Segurança e Justiça é indispensável para a incolumidade pública e a paz social, e não será abalada pela apuração de desvios individuais e pontuais, haja vista que o respeito entre as instituições permanece inabalável".

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Confira a Nota Pública do MPCE

NOTA PÚBLICA

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O Ministério Público do Estado do Ceará e a Polícia Civil têm uma longa e profícua história de união e cooperação, que sempre foi pautada no respeito mútuo e nos interesses maiores da sociedade. Em todas as instâncias de governança, o Ministério Público tem defendido o fortalecimento da Polícia Civil e a valorização de seus agentes, que cumprem funções de extrema relevância para o Estado de Direito. Ambas instituições têm conduzido importantes investigações, na maioria das vezes em regime de força-tarefa, para combater todas as formas de criminalidade, atendendo ao anseio da cidadania por mais segurança e mais probidade.

As investigações realizadas pelo Ministério Público do Estado do Ceará têm obedecido os ditames constitucionais e legais, com absoluto respeito aos direitos e garantias fundamentais dos implicados, bem como aos direitos e interesses que pertencem à coletividade. Num Estado de Direito, todos estão sujeitos ao império da lei e quem quer que cometa atos ilícitos deve ser investigado e, conforme o caso, processado e julgado.

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Cumprindo com o seu dever constitucional, o Ministério Público tem investigado e processado todos os autores de atos ilícitos independentemente das funções públicas ou ocupações privadas que exerçam, inclusive seus próprios agentes, numa demonstração de seriedade e isenção no trato dos assuntos públicos. A cooperação entre os Poderes e instituições que formam o Sistema de Segurança e Justiça é indispensável para a incolumidade pública e a paz social, e não será abalada pela apuração de desvios individuais e pontuais, haja vista que o respeito entre as instituições permanece inabalável.

Plácido Barroso Rios - Procurador-Geral de Justiça do Estado do Ceará.

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